CDU fala em "mal estar social quando é negado o direito ao desenvolvimento"
A candidatura da CDU às próximas Eleições Regionais realizou hoje uma iniciativa política no Garachico, no concelho de Câmara de Lobos, tendo abordado "as situações em que é negado às populações o direito ao desenvolvimento", lê-se numa nota de imprensa.
Na iniciativa, a candidata Carolina Cardoso disse que "a população do Garachico espera há 20 anos que a promessa de resolução do problema do saneamento básico se faça cumprir", mas "o sentimento que fica é que as zonas altas ficam sempre esquecidas e os governantes não fazem nada para provar o contrário. Quantos abaixo-assinados foram postos a mexer pela população e sem resposta dos governantes?", questiona e responde: "Muitos, e a população nunca baixou os braços. O povo do Garachico tem direito ao desenvolvimento e conta com as promessas feitas!."
Garantindo dar voz à "justa reivindicação das populações", Carolina Cardoso afirmou que "só quem vive aqui sabe o quão prejudicial para a saúde pública esta situação é e, agora, no Verão torna-se insuportável viver nestas condições. Os governantes não têm desculpa para deixar que esta situação se arraste", argumentou.
Já Edgar Silva, cabeça-de-lista da CDU, fez uma intervenção na qual alertou que "quando é negado o direito ao desenvolvimento cresce o mal estar social". E acrescentou: "O que aqui se verifica no Garachico, como em muitos outros lugares desta Região, é que a negação do acesso ao saneamento básico pelos governantes, para além da negação do direito ao desenvolvimento humano e social, este é um dos sinais indesmentíveis do trágico e sistémico aumento das desigualdades nesta Região Autónoma."
Para o candidato da CDU, "o abismo crescente entre ricos e pobres, que é causa do mal estar social, também vem debilitando a Democracia e a Autonomia nesta terra. As brechas provocadas pelas tremendas desigualdades sociais provocam um impacto negativo no plano político e social".
Em contraposição a esta realidade, defende que "é possível viver melhor na nossa terra, mas para tal são necessárias outras prioridades e outras opções de modo a que a Autonomia seja colocada ao serviço dos trabalhadores e do povo", conclui a nota.