Sérgio Gonçalves insiste que redução de impostos na Madeira "só será possível com o Governo do PS"
Sérgio Gonçalves voltou, hoje, a afirmar que "só com o Governo Regional do Partido Socialista haverá uma redução de impostos na Madeira".
Numa acção política junto ao Mercado dos Lavradores, no Funchal, onde esteve em contacto com a população, o líder socialista e cabeça-de-lista às eleições legislativas regionais de 24 de Setembro constatou que o aumento do custo de vida está “estrangular muitas famílias madeirenses”, criticando o Governo de Miguel Albuquerque por "ter a possibilidade de reduzir os impostos e não o fazer (...) porque não quer”.
O presidente do PS-M apontou "o aumento das taxas de juro implícitas nos créditos à habitação – que já atingiram os 4%, o que faz com que a prestação média seja hoje 100 euros mais elevada do que há um ano – bem como o facto de os combustíveis estarem aos preços mais altos de 2023", criticando o Governo Regional por "não implementar medidas para mitigar estes efeitos sobre todos os madeirenses e porto-santenses".
No caso dos combustíveis, disse, "há agora uma redução do ISP apenas para manter os preços ao nível dos que tivemos esta semana, e não para uma efetiva redução”, censurou, acrescentando que "a baixa do IVA da taxa normal de 22 para 16% implicaria uma redução de 6% nas facturas de combustível".
Sérgio Gonçalves vincou que "a redução de impostos, por via da aplicação do diferencial fiscal de 30% nas taxas do IVA e em todos os escalões de IRS (em cinco deles, os madeirenses continuam a pagar mais do que os açorianos) só depende do executivo madeirense", assegurando que esta "será uma realidade quando o PS for Governo, a partir de Outubro".
“Os madeirenses têm de decidir a 24 de Setembro se querem manter esta política de falta de apoio relativamente à redução de impostos e ao aumento do custo de vida, ou se querem optar por quem quer, efectivamente, reduzir impostos e ajudar as pessoas”, desafiou.
O socialista lembrou ainda que "a nível nacional quem tem promovido o desagravamento fiscal tem sido o Governo do PS" e garantiu que, "aqui na Madeira isso também só será possível com o Governo do PS”.