Custo do custo do cabaz de bens alimentares essenciais representa "mais de 26%" do salário mínimo, diz a CDU
Ricardo Lume acusa Governo Regional de ser "conivente com a escalada dos preços que potencia as injustiças e as desigualdades"
"Não é aceitável que o Governo Regional não utilize os poderes autonómicos para travar a escalada dos preços dos bens essenciais na nossa Região", afirmou hoje Ricardo Lume, na sequência de um conjunto de acções promovidas pela candidatura da CDU às Eleições Regionais, esta sexta-feira, no centro do Funchal.
O candidato, que ocupou na última legislatura de deputado no parlamento madeirense, destacou na ocasião que "os preços continuam a aumentar sem qualquer controle", apontando que "em 2019, o custo do cabaz de bens alimentares essenciais era equivalente a 19% do salário mínimo" e "hoje representa mais de 26%".
Ricardo Lume deu como exemplo o "aumento indecente" do preço do arroz. "Um quilo de arroz, que ano passado constava cerca de 80 cêntimos, com IVA, hoje no supre mercado encontramos o mesmo quilo de arroz a cerca de 1 euro e 20 cêntimos, sem IVA, ou seja, existiu um aumento de 50% no preço do arroz", expôs.
A CDU entende que este "aumento galopante" do valor dos produtos alimentares "podia ser travado se o Governo Regional utilizasse os poderes autonómicos para fixar os preços máximos nos bens essenciais, tal como a CDU propôs no Parlamento Regional". "Mas, o Governo Regional PSD/CDS prefere ser cúmplice dos que lucram com a especulação e assim promove a injustiça e as desigualdades", atirou Ricardo Lume.
"Não estamos condenados a esta política que promove as injustiças e as desigualdades, promovida pelo PSD e CDS. Ela pode e deve ser travada. Há uma política alternativa que coloca a Autonomia ao serviço dos trabalhadores e do povo. Com esclarecimento, determinação, confiança e com o reforço da CDU vamos construir a política alternativa para garantir uma vida melhor a quem vive e trabalha na nossa Região, porque a ruptura com a política de exploração e empobrecimento é justa, possível, necessária e cada vez mais urgente", rematou.