Livre acusa Governo Regional e CMF de "aproveitar politicamente" sucesso das associações
"O Livre entende que as associações têm um papel deveras importante numa sociedade que não é justa nem igualitária, por isso devem ser dotadas de todos os mecanismos necessários para o seu funcionamento", defendeu hoje a candidatura encabeçada por Tiago Camacho em comunicado remetido às redacções.
Na mesmo nota, o partido Livre dá conta que esteve esta semana reunido com as associações Garouta do Calhau e CASA, tomando conhecimento do trabalho efectuado, bem como dos meios disponíveis e o necessário para continuar a desenvolver as suas acções.
Neste seguimento, constatam que "temos um Governo que não apoia de uma forma contínua e igual, as diversas associações, havendo até por sua vez, uma vontade de se aproveitar politicamente do sucesso das mesmas".
Como exemplo, o Livre refere-se ao presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, o qual acusam de dizer "que tinham sido pioneiros nas Casas de Abrigo, enquanto a por exemplo a associação CASA já fazia esse trabalho, entre outras".
O partido insiste que insiste na "necessidade de um acompanhamento constante do trabalho efectuado por elas [associações], bem como, as dificuldades ou necessidades das mesmas serem supridas".
"Numa Região, que existe a dificuldade de lar para os idosos e uma taxa de pobreza a rondar os 30%, o governo prefere privatizar, do que falar com as associações e talvez dotadas de um bom orçamento e trabalho conjunto, gerirem esses recursos (como sucede com o Lar Bela Vista)", expõe o Livre.
"Falando é que se entende. E com esse trabalho conjunto, até pode surgir a possibilidade de haver mais lares para idosos e a inclusão dos sem-abrigo numa vida activa em sociedade, podendo, por exemplo, desempenhar funções nesses lares", argumenta.
"O Livre considera deveras importante dialogar constantemente com as associações existentes na região e só depois então tomar as decisões necessárias e corretas. O trabalho das mesmas deve ser valorizado e incentivado, e ninguém deve fazer aproveitamento politico, nem ficar com os louros do que é feito por outros", conclui a nota.