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Vamos rapazes!!!

O Maritimo só teve acesso aos códigos das certidões da segurança social e da autoridade tributária 17 dias depois da decisão

1. Amar o Marítimo. Esta coisa de amar e de sofrer pelo Marítimo nada tem a ver, zero, se o presidente é o Rui Fontes, o Carlos Pereira, o António Henriques, o João Luís ou mesmo um dos três mil putativos candidatos a sentar a peida na cadeira. Não! Amar e sofrer pelo Marítimo é passar noite em branco quando a equipa perde e irromper de punho cerrado com vários “cara-de-alho, vamos!!!”, quando a equipa ganha. Quem não ama o Martimo desta forma é um imbecil. E há resmas deles.

2. Providências cautelares. Assinei as duas. De borla e coadjuvado pela sociedade de advogados Global Lawyers em situação de stress extremo. E sabem porquê? Porque não havia outros advogados nem sociedade de advogados que as fizessem e assinassem no prazo máximo de dois dias sem cobrar um balúrdio. Dois dias porquê? Porque a consulta dos processos de licenciamento na Liga Portuguesa de Futebol Profissional do Estrela da Amadora e do Boavista só foi permitido a dois dias do fim do prazo, de forma manual e sem direito a fotocópias como é de lei (art. 83.º n.º 3 do CPA). Ou seja, uma pintura rupestre em tempos digitais que retirou ao Marítimo o direito de se manter na I divisão na época desportiva corrente de 2023/2024. Sei o que escrevo.

3. Boavista e prazo. Nada foi apresentado fora de prazo conforme se pode ler da decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD). O problema é que, dada as condições vergonhosas de consulta, o Marítimo só teve acesso aos códigos das certidões da segurança social e da autoridade tributária dezassete dias depois da decisão. Ambas com problemas. Gravíssimos problemas com a conivência da Liga e do TAD. Mais dia, menos dia, a bomba vai rebentar no palco público.

4. Marítimo e o Porto Santo. Epá, se vantagem há em vir ao Porto Santo nos primeiros dias de Agosto (há?) é a de verificar que os nossos filhos e filhas, e muito bem, namoram ou são amigos uns de outros e estão-se nas tintas para o nome do presidente do Marítimo. Uma chapada aos cotas.

5. Carlos Pereira. No geral, dava-me, e dou-me muito bem com ele. Dava-me trabalho, pagava-me, fui o único advogado com avença mensal do Marítimo, não me condicionava o acesso a Santo António onde, aliás, ia com frequência. E quando o Marítimo estava a escorregar para a II Liga, dizia-me: “calma, vamos ganhar no domingo”. E ganhávamos!

6. Rui Fontes. No dia em que o Rui Fontes ganhou a presidência do Marítimo – e ganhou-a com pessoas profissionalmente credíveis como o Carlos Baptista, o Marco Fernandes, o Eugénio Mendonça, o João Luis – prevendo a coscuvilhice madeirense, acionei contacto internacional que me valoriza e, apenas num ano e com tudo pago, estive no Canadá, USA, Turquia, Kuait, Dubai e Nigéria. Que chatice do caneco. E não é que estes gajos, alguns dos quais com milhar de milhões, já me estão a chatear com necessidades jurídico-desportivas em Israel, Colômbia e Albânia? E a pedir para voltar ao Dubai, por amor ao Islão e a Maomé.

7. Saturado deste trabalho forçado, escravidão mesmo, só lhes peço em árabe um pequeno bombom. Este: “uma Nigeriana, por favor”. E lá viro o cu para Meca cinco vezes por dia. Irra, Alá é mesmo grande