Assisti ao comício do PSD no Porto Santo e, como familiar de muitos portossantenses gostei do que vi e ouvi.

O que vi foi uma praça cheia, como há muito não via, com muita gente da terra, interessada no seu futuro. Vi um palco com militantes do Porto Santo, de gente capaz, empenhada e com provas dadas na defesa desta Ilha.

Vi um PSD-Porto Santo unido, em torno de um projeto comum, que coloca o Porto Santo à frente de questões partidárias. Como deve ser!

Vi uma passagem de testemunho, pacífica e normal em Democracia, de um rapaz que se fez homem na defesa do Porto Santo e das suas gentes, o Bernardo Caldeira, para uma jovem professora, a Carla Rosado, que tem sabido na sua atividade cívica e social, e também na sua vida profissional, honrar o trabalho e a dedicação que os pais, o Sr. Rosado e a Sra. Vanda, sempre demonstraram em prol da minha terra.

O Sr. Rosado na sua atividade cívica e política sempre colocou o Porto Santo à frente de qualquer partido, e mostrou várias vezes essa lealdade à terra que o acolheu e adotou como sua. E a Sra. Vanda é uma mulher de visão, de trabalho, que foi das primeiras pessoas a ver as potencialidades turísticas do Porto Santo. Uma mulher sempre pronta a ajudar o próximo. Uma verdadeira portossantense. Sei que a professora Carla Rosado está e estará à altura deste legado, pelo trabalho que tem feito junto da comunidade escolar, mas também fora dos muros da escola, onde tem tido um papel importante e ativo em projetos sociais.

E o que eu ouvi, foi um conjunto de compromissos com o Porto Santo, que considero estruturais para o desenvolvimento desta terra. Em primeiro lugar, uma unidade de saúde que é fundamental para os portossantenses e para os que nos visitam. Uma infraestrutura essencial para fixar a população e atrair novos residentes, numa altura em que surgem novas oportunidades de investimento imobiliário. Depois, duas obras centrais para combater a sazonalidade: a conclusão do campo de golfe, que vai transformar o Porto Santo num atrativo e competitivo destino de golfe, mostrando que esta terra não é só praia e não pode viver só dela; e a requalificação da marina, que vai aproveitar a posição estratégica do Porto Santo no atlântico, para captar mais turismo. Assim, o Porto Santo tem futuro. Obrigado, Bernardo. Força Carla.

Emanuel Camacho