Madeira

Prestação da casa na Madeira aumentou 106 euros em um ano

Em Julho de 2023 face às taxas de juro implícitas no crédito à habitação em vigor em Julho de 2022, apesar de abaixo da prestação média nacional (+40%) de 370 euros, na RAM é de 382 euros (+38%)

Foto Shutterstock
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A taxa de juro implícita no crédito à habitação na Região Autónoma da Madeira aumentou 38,4% no último ano, tendo em conta os resultados de Julho de 2023 por comparação com os valores pagos em Julho de 2022. Actualmente a taxa de juro está nos 4,029% o que implica uma prestação média de 383 euros, quando a nível nacional ascende a 370 euros para uma taxa de juro de 3,878%, ainda assim regista um crescimento homólogo de 40,2%.

De acordo com os dados do INE - Instituto Nacional de Estatística, "a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 3,878% em Julho, o valor mais elevado desde Abril de 2009, traduzindo uma subida de 22,9 pontos base (p.b.) face a Junho (3,649%)". Já no caso regional, os dados mostram uma subida de 24,3 pontos base face a Junho (3,786%), representando por isso em Julho a taxa de juro mais elevada dos últimos quase 14 anos, ligeiramente inferior ao valor de Abril de 2009 (4,030%).

"Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 4,132% em Junho para 4,173% em Julho, atingindo o valor mais elevado desde Abril de 2012", refere o INE, que contudo não aponta estes indicadores em termos regionais (normalmente são conhecidos os dados Totais, do Continente, dos Açores e da Madeira).

Em termos nacionais, "a prestação média fixou-se em 370 euros em Julho, mais 9 euros que em Junho e mais 106 euros que em Julho de 2022, o que traduz um aumento homólogo de 40,2%", refere. No caso da Madeira, a prestação média aumentou 8 euros (+2,14%) face a Junho, e igualmente mais 106 euros do que há um ano.

"No último mês, a parcela relativa a juros representou 55% da prestação média, o que compara com apenas 17% em Julho de 2022", continua, isto em termos totais do país. Na Região Autónoma, a fatia da taxa de juro na prestação passou de 44 euros para 208 euros (mais 12 euros do que em Junho), representando agora pouco mais de 54% face aos quase 16% de Julho de 2022, contra os 174 euros da amortização do capital (menos 4 euros do que no mês anterior).

Por fim, diz o INE, "o capital médio em dívida aumentou 259 euros, para 63.555 euros", sendo que na Madeira aumentou 150 euros em um mês para 62.888 euros, e mais 2.225 euros em relação ao capital em dívida há um ano (60.663 euros).