Aprendam com a PJ
Quem prefere o aparato policial à eficácia tem remédio. Basta ler até ao fim
Boa noite!
A malta que se dedica a tresler ou a comentar opiniões sobre intervenções policiais estivais sem ler devia dar mais atenção à eficácia do que ao aparato e à assertividade em vez da sobranceria.
Com grande descrição a PJ anunciou hoje que deteve no Aeroporto da Madeira uma mulher de 35 anos, “por fortes indícios da prática do crime de tráfico de estupefacientes”.
Fê-lo após aturada investigação policial que permitiu a apreensão de uma quantidade significativa de heroína, suficiente para a preparação de, aproximadamente, 18 mil doses médias individuais diárias.
Não foi preciso invadir a pista, nem andar aos tiros para afirmar a autoridade. Não foi preciso revistar minuciosamente todos os passageiros que chegam à Madeira, nem fazê-los esperar duas horas para dar conta do recado. Não foi preciso exibir fardas ou crachás, nem importunar crianças e idosos para pôr cobro a mais um crime. Não foi preciso inquietar quem não tem nada a esconder nem perturbar todos os que escolheram a Região como destino para estancar mais um acto da delinquência mais ou menos organizada.
Ainda bem que há força policiais que sabem o que fazem e acima de tudo conhecem bem onde anda a bandidagem, mesmo que atrás do teclado alguma, oriunda da tribo anónima ou cobarde por natureza, se julgue impune.