Os pagamentos aos beneficiários directos e finais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam 2.385 milhões de euros até 09 de agosto, mais 154 milhões de euros face o valor contabilizado até à semana anterior.

De acordo com o último relatório de monitorização, o valor pago até à passada quarta-feira corresponde a 14% do total do plano.

Com os maiores montantes recebidos estão as entidades públicas (705 milhões de euros), empresas (606 milhões de euros) e as empresas públicas (329 milhões de euros).

Seguem-se as escolas (228 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (162 milhões de euros), as famílias (146 milhões de euros) e as instituições do ensino superior (118 milhões de euros).

No final da tabela estão as instituições da economia solidária e social (46 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (44 milhões de euros).

Por sua vez, as aprovações estão em 14.202 milhões de euros, o que corresponde a 85% do total.

Destacam-se aqui as empresas (4.510 milhões de euros), as entidades públicas (4.259 milhões de euros), as empresas públicas (2.241 milhões de euros) e as autarquias e as áreas metropolitanas (1.353 milhões de euros).

Abaixo disto estão as instituições do ensino superior (624 milhões de euros), as escolas (369 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (340 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (330 milhões de euros) e as famílias (177 milhões de euros).

A execução do PRR permanece em 17% dos marcos e metas acordados com a União Europeia.

Até 09 de agosto foram submetidas 198.458 candidaturas ao PRR e 140.109 estão aprovadas.

No final de maio, Portugal submeteu uma proposta de reprogramação do PRR a Bruxelas, cuja dotação ultrapassa os 22.000 milhões de euros.

Com a reprogramação, Portugal passará a contar com mais 41 medidas, 11 reformas e 30 investimentos.

O montante total do PRR (16.644 milhões de euros -- valor inicial), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes -- resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).

As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.

Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.

Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.