A questão das Jornadas JMJ em Portugal
As Jornadas Mundiais da Juventude, têm como finalidade aproximar os povos dos diferentes continentes; independentemente do estatuto social, cor da pele ou da língua materna pronunciada. É ver a grande alegria com que os jovens partilham uns com os outros, sem discriminação da cor da pele ou da língua materna.
Questionam-se os 36 milhões de euros de comparticipação do Estado, não contando com os valores gastos pelas Câmaras Municipais de Lisboa e Louros.
Do Estado da Cidade do Vaticano, informaram que esteve presente na J. M. J. de Lisboa 1.500.000 de jovens e adultos.
Se cada participante consumiu, durante os dias das jornadas, o mínimo de 150 euros, temos resultado de €225.000.000 (duzentos e vinte e cinco milhões de euros).
Para além deste resultado monetário, há que considerar a projecção, a nível do nosso planeta, feita pelas centenas de rádios e televisões e de jornalistas nos seus países, sem custos do nosso país.
Além do mais, movimentou pensões, hotéis, autocarros, comboios, barcos aviões e outros meios de transporte. Também movimentou bares, restaurantes, e o pequeno comércio.
Escusado será dizer, que as obras executadas pelas Câmaras Municipais de Lisboa e dos Louros, vão beneficiar os seus munícipes.
No DN de 9 de agosto de 2023, em OPINIÃO, página 22, com o título: "JMJ 2023: Por favor refaçamos as contas com o valor imaterial", escrito pela Sra. Deputada Dra. Patrícia
Dantas, estando no penúltimo parágrafo o seguinte: "Se assim fosse, estou certa de que a avaliação positiva seria exponencialmente maior, muito maior".
É um facto concreto. Quando uma pessoa é bem recebida, num lugar estranho; criando amizades com os da localidade, ficam retidos na sua memória para sempre; transmitindo a sua opinião aos seus amigos e familiares.
Isto é de um valor incalculável!
José Fagundes