ADN recusa coligações e sublinha que partido não é extremista
Miguel Pita diz que cumpre o objectivo principal com a entrega das listas, mas não esconde a ambição de eleger um deputado
O cabeça-de-lista do Alternativa Democrática Nacional (ADN) às Eleições Regionais, Miguel Pita, recusa seguir a estratégia de formar coligações pós-eleitorais mas não esconde a ambição de eleger um deputado.
“Um voto no ADN é um voto útil, porque se for para fazer coligações pós-eleitorais é melhor não ir a eleições”, garantiu o responsável, à margem da entrega da lista do partido às Eleições Regionais que aconteceu hoje no Palácio da Justiça no Funchal.
Miguel Pita reafirmou que o ADN “não é um partido extremista, radicalista, racista ou xenófobo” e assume que o principal objectivo nestas Eleições Regionais já foi alcançado com a apresentação da lista.
Porém, o candidato, cabeça-de-lista, indica que o objectivo eleitoral passa por defender a Constituição, os direitos das crianças e dos jovens. Aproveitou também o momento para criticar o processo de despenalização das drogas sintéticas: “O diploma aprovado por PSD e PS fará crescer na insegurança, a criminalidade e os problemas familiares na Região”, considera Miguel Pita.
Questionado sobre os objectivos eleitorais que o ADN ambiciona, Miguel Pita indica que espera que “os eleitores confiem no partido para que possa entrar no parlamento regional, em vez de ficar na rua só a protestar. Queremos estar no parlamento e ser uma voz activa”.
Miguel Pita prometeu ainda uma campanha eleitoral diferenciadora, onde as redes sociais terão um papel fundamental. “Não vamos ser populistas ao ponto de andar no Mercado dos Lavradores, como todos os outros partidos fazem, a aborrecer os comerciantes”, garante o cabeça-de-lista do ADN.
A lista do ADN às Eleições Regionais inclui, por ordem na lista: Miguel Pita (cabeça-de-lista), João Abreu, Joana Ferreira, Jorge Luz e Diogo Coelho.