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Análise

Estamos todos em risco

Há vida para além dos ciberataques. o combate a males maiores é tarefa comum

Estranhamente, o ataque informático que deixou o Serviço de Saúde num caos apanhou os decisores regionais desprevenidos. Mas pior foi vê-los apenas focados num problema a montante, como se estivesse isolado do todo, incapazes de perceber de imediato os efeitos desastrosos da “catástrofe” a vários níveis, o mais grave dos quais assumido já pelos médicos, que admitem sem rodeios um aumento da taxa de mortalidade. Dada a resignação de uns quantos e o empenho propagandístico de outros numa normalidade desmentida, as tentativas de intrusão e de roubo de dados pessoais dos madeirenses cresceram de forma estonteante desde o passado fim-de-semana. A ilha está permeável e o risco é severo. Por isso, é confrangedor comprovar que sete dias após o saque ao SESARAM, entre desculpas de circunstância mal engendradas, aproveitamentos políticos reprováveis e recomendações hilariantes, pouco se tenha visto de útil e de pedagógico no combate colectivo à extorsão de dados teoricamente protegidos e à afirmação da cibersegurança regional.

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