Chega critica imigrantes que vivem "à custa do Estado e do dinheiro de quem trabalha"
Partido visitou hoje a visitou Festa Luso-Venezuelana, onde destacou o bom exemplo do povo venezuelano
Dando continuidade ao trabalho de proximidade e de auscultação que têm vindo a realizar, os membros da candidatura do Chega-Madeira visitaram este sábado, 12 de Agosto, a Festa Luso-Venezuelana, que está a decorrer no concelho da Ribeira Brava. O momento foi usado pelo partido para realçar o esforço exemplar que a vasta maioria da comunidade luso-venezuelana tem feito para se integrar na sociedade madeirense e criticar as políticas para a imigração
Na visita, Miguel Castro, presidente do Chega-Madeira e cabeça-de-lista às eleições legislativas regionais, fez uma comparação entre "a postura positiva e cooperante da maioria dos imigrantes luso-venezuelanos e a atitude de auto-segregação que tem definido a presença de outras comunidades estrangeiras em Portugal".
O que temos visto, da parte da grande maioria dos luso-venezuelanos, é um respeito pelas pessoas, pela cultura e pelas tradições da Madeira, que são, para muito deles, as tradições dos seus pais e dos seus avós. Apesar de terem, e bem, orgulho no país de onde vieram, sabem respeitar a sociedade que os acolhe, percebem as normas que regem essa sociedade e procuram contribuir para a mesma trabalhando, criando empresas, pagando os seus impostos e tentando construir uma vida digna, que não é a de viver à custa do Estado e do dinheiro de quem trabalha. Miguel Castro
O candidato criticou os imigrantes que vivem "à custa dos Estado e do dinheiro de quem trabalha"
São muitos e muito claros os casos de pessoas que não vêm para Portugal para trabalhar ou fugir ao drama da guerra, mas para viver à custa do Estado, para usar o sistema de Saúde que é pago por todos nós, e, no fim disso tudo, ainda cá estão com a arrogância de recusar a nossa cultura, rejeitar a nossa língua e querer, a todo o custo, impor os seus costumes e tradições a quem cá tem as suas raízes. Para eles, os portugueses são bons para pagar o Estado que os alimenta e que lhes dá subsídios, mas não aceitam a nossa cultura, não respeitam a liberdade que as mulheres cá têm, não seguem as nossas normas sociais e, pelo contrário, ainda recusam qualquer forma de integração. Estas atitudes apenas levam ao agravamento dos desentendimentos entre nacionais e imigrantes, que é o que já temos vindo a testemunhar, muito por via de políticas totalmente falhadas e de comunidades imigrantes eu desrespeitam o nosso país. Miguel Castro
No mesmo tom, Miguel Castro lamenta que o exemplo da comunidade luso-venezuelana não seja replicado pelo país, pois o mesmo contribui para sociedades culturalmente mais ricas, lamentando "o descontrolo total, desde o fraudulento processo de emissão de atestados de residência aos problemas graves de violência pública e desrespeito pelas normas cívicas, incluindo contra mulheres, que se estão a tornar comuns no país".
A concluir, o líder do Chega-Madeira deixou um apelo às autoridades para que agilizem o processo de equivalência dos diplomados luso-venezuelanos que chegam a Portugal: “As dificuldades que são colocadas em Portugal são criminosas, especialmente quando olhamos para os procedimentos que são seguidos noutros países europeus. Numa fase em que precisamos de mão de obra, incluindo no sector da Saúde, não se aceitam os obstáculos que a República cria a quem quer trabalhar, ao passo que abre as portas a quem vem para cá viver à custa do Estado. Já que o governo português não sabe fazer melhor, ao menos que copie o que já se faz na Europa, especialmente em Itália, e que tem trazido grandes vantagens à população”.