CHEGA garante que “não há nenhuma guerra interna” na Madeira
A estrutura nacional do CHEGA garante que não há divisões na sua estrutura regional e antevê um resultado extraordinário, nas eleições de 24 de Setembro.
A posição do partido é assumida ao DIÁRIO, em resposta ao
pedido para comentar o que o militante Gregório Teixeira afirmou ao Expresso,
que, na prática, coloca em causa a legitimidade e até legalidade da lista de
candidatos às eleições Regionais.
Num texto da jornalista Marta Caires, o Expresso lembra que Gregório Teixeira “se
desentendeu com o líder regional, Miguel Castro, o nome que encabeça a lista de
candidatos às eleições regionais de 24 de Setembro. Esse desentendimento resultou
num pedido de impugnação da direção regional do partido ao Tribunal
Constitucional e o caso ainda corre, mas não é apenas por isso que decidiu
enviar uma queixa à Comissão Nacional de Eleições. É que entende que a
direção nacional não é legal e, por isso, tem dúvidas sobre a legitimidade do
Chega ir a votos.”
“Na carta enviada à Comissão de Eleições é lembrado o acórdão do Tribunal Constitucional de 2023, o que deu razão à impugnação apresentada pela militante número 3 do partido, Fernanda Lopes. “Os estatutos partidários e todos os seus órgãos nacionais encontram-se, atualmente, destituídos de existência legal”, alega. E como cabe à direção nacional aprovar as listas de candidatos – através de proposta da direção regional – tem dúvidas que estejam cumpridos todos os requisitos para o Chega se apresentar às eleições regionais. Essas dúvidas estão expressas nesta carta e foi apresentada uma impugnação no conselho de jurisdição do partido. O próximo passo é voltar a apresentar uma queixa no Tribunal Constitucional.”
Perante esta argumentação, pedimos à Direcção Nacional, através da assessoria de comunicação, uma reação. A resposta foi no sentido referido. “O Tribunal Constitucional deu sempre razão ao CHEGA nas questões e impugnações relacionadas com o CHEGA Madeira. Não há nenhuma guerra interna, há um grupo unido que vai ter um extraordinário resultado e acabar com a hegemonia do PSD na Madeira.”