Madeira

Madeira saiu da pandemia com uma "economia pujante", diz Rui Barreto

“Nós trabalhamos para a coesão social e económica da Madeira e do Porto Santo”, assegura do secretário regional

None

O secretário regional da Economia, Rui Barreto, discursou, esta manhã, por ocasião do 470.º aniversário da freguesia da Fajã da Ovelha, no concelho da Calheta. Através de comunicado, a secretaria da Economia apresenta alguns dos destaques da intervenção do governante.

Em representação do presidente do Governo Regional, Rui Barreto começou por saudar todos os fajã-ovelhenses, mas também os autarcas locais porque “são eles que conhecem melhor a pequena realidade de cada um dos sítios e são muitas vezes ouvintes e conselheiros, mas também devem receber os conselhos do povo que lideram”, afirmou.

Destacou a importância do trabalho de cooperação entre as juntas de freguesia, os municípios e o Governo Regional, capaz de edificar o desenvolvimento integral do povo.

De acordo com o responsável pela tutela da Economia, o Governo Regional tem procurado dar melhores condições de vida às populações, quer seja na área da saúde, com a modernização de unidades de saúde como a da Calheta, ou com a construção da “maior infraestrutura pública, o Hospital Universitário da Madeira, que vai ser um hospital de excelência, ligado a 54 universidades e 44 centros de investigação do Mundo”.

Desenvolvimento integral que abrange também a rede rodoviária “absolutamente invejável”,  que liga toda Região, graças à autonomia e aos madeirenses que residem na Madeira, mas também aos emigrantes porque a “a Madeira é uma terra de gente de partida e de gente de chegada”.

O tutelar da pasta da Economia sublinhou que apesar do “murro no estômago” que a economia sofreu com a Covid-19, garante que a Região saiu da pandemia com uma economia pujante: "Estamos a crescer consecutivamente há 24 meses e temos o maior número de pessoas empregadas de sempre (127 mil)".

A este propósito, recordou ainda que o Governo Regional tem vindo a reduzir a carga fiscal sobre as famílias e as empresas: “Nós trabalhamos para a coesão social e económica da Madeira e do Porto Santo”.

Falando sobre as necessidades de habitação, fez referência aos 800 novos fogos que serão construídos até 2026, ao abrigo do PRR, bem como à reativação das cooperativas de habitação, iniciativa pioneira, que vai permitir a venda de habitação a preços inferiores aos praticados no mercado imobiliário.

Conforme explicou, são políticas como estas que permitem que a Madeira viva uma realidade diferente da que se vive no país, onde a instabilidade governativa afeta sectores-chave, como a saúde, a educação ou os transportes.

Aqui na Madeira há estabilidade, há ordem, há uma visão de futuro. Rui Barreto, secretário regional da Economia