Nuno Batista pede explicações à GNR após 'bloqueio' no Porto de Abrigo do Porto Santo
Autarca do Porto Santo entende ser elementar que a GNR se manifeste sobre o assunto que começa a ser frequente
Sexta-feira, pleno mês de Agosto. No Porto Santo é sinónimo de muita gente a desembarcar e a Guarda Nacional Republicana (GNR) decidiu, uma vez mais, realizar uma Operação Stop nas proximidades do Porto de Abrigo da Ilha Dourada, mesmo após o Lobo Marinho atracar e, acto contínuo, preparar a viagem de regresso para a Madeira.
Com milhares de pessoas em movimento, os veículos tiveram de parar nesta fiscalização - tal como o DIÁRIO já reportou - e a consequência foi imediata para os que chegaram a bordo ferry-boat: largos minutos à espera e longa fila de trânsito.
Operação Stop da GNR gera revolta no Porto Santo
A saída das viaturas do porto do Porto Santo está a ser um tormento nesta noite. Tudo aconteceu depois do navio 'Lobo Marinho' ter atracado, por volta das 21h30, e tem como causa objectiva uma operação stop levada a cabo pela GNR à frente das instalações da EEM.
Convidado a comentar o assunto, o autarca do Porto Santo, Nuno Batista, confirma que "diversas pessoas" entraram em contacto "a dizer que havia um bloqueio no Porto de Abrigo", pelo que entende ser elementar que a GNR se manifeste sobre o assunto para que se apurem as razões que levaram a esta operação stop que é frequente, mas traz implicações de outra magnitude se tivermos em conta o 'timing'.
Aquilo que eu tento fazer com as forças de segurança é sempre procurar e encontrar a melhor forma de que as mesmas façam o seu trabalho e que as coisas corram da melhor maneira. A verdade é que já algumas situações foram reportadas e hoje aconteceu alguma coisa que é preciso averiguar. Não me vou pronunciar sobre este caso em concreto, porque eu não sei a razão para que tal tivesse acontecido, mas se existe alguma razão ou alguma explicação para a mesma espero que desta vez a entidade máxima da GNR se pronuncie sobre o que se passou para causar este transtorno. Nuno Batista
Nuno Batista que recorda o facto desta operação do Lobo Marinho, à sexta-feira, carecer "efectivamente, de um movimento que tem de ser bastante rápido" e "ao que parece prejudicou" muitos passageiros, motivando inclusivamente um ligeiro atraso na partida.
"Vou tentar perceber junto da entidade máxima o que se está a passar e espero que venham dizer publicamente o que é que aconteceu e que haja uma explicação racional para isso", entende o edil porto-santense, acrescentando que o silêncio "não poderá funcionar nunca nestes momentos".