Operação Stop da GNR gera revolta no Porto Santo
Viagem de regresso do 'Lobo Marinho' ao Funchal foi atrasada por causa do expediente policial
A saída das viaturas do porto do Porto Santo está a ser um tormento nesta noite. Tudo aconteceu depois do navio 'Lobo Marinho' ter atracado, por volta das 21h30, e tem como causa objectiva uma operação stop levada a cabo pela GNR à frente das instalações da EEM.
Segundo passageiros que desembarcaram do 'Lobo Marinho' vários automobilistas mostraram-se de cabeça perdida por causa de um expediente policial que se repete com elevada frequência e de forma abusiva, o que não só empata quem chega como atrapalha quem vai partir da ilha por via marítima.
Ouça dois testemunhos
José Camacho, um dos passageiros que viajou a bordo do 'Lobo Marinho', considerou que a operação de GNR “é completamente inaceitável”, lamentando o tempo de espera a que as pessoas foram sujeitas depois da viagem.
Uma outra passageira, residente Porto Santo mas que não se quis identificar, também criticou a operação stop. “Somos residentes no Porto Santo, fomos à Madeira para uma ida ao médico, numa viagem com uma bebé de seis meses, somos parados e estamos aqui há tanto tempo à espera para eles confirmarem carta de condução e documentos, é um absurdo”, disse.
À conta deste operação que parou indiscriminadamente quase todos os carros numa hora de grande movimento, atrasando o desembarque das viaturas transportadas para o Porto Santo na viagem que saiu do Funchal às 19h, o regresso do navio ao porto da capital madeirense, previsto para as 22h30, foi atrasado cerca de 15 minutos