Comunidades Madeira

"É criminoso" não dar equivalências dos diplomados lusovenezuelanos que chegam a Portugal

Problema foi apontado por Aleixo Vieira, que diz faltarem "boas vontades"

None
Foto: Miguel Espada/Aspress

Aleixo Vieira não poupou nas críticas às autoridades portuguesas quanto à equivalência de diplomados lusovenezuelanos que chegam a Portugal, com ênfase nos formados em medicina. Na sua opinião, "é criminoso" o que está a acontecer. 

O Conselheiro da Diáspora Madeirense apontou que há um caminho a percorrer nesse âmbito, contrapondo com as condições que são oferecidas por outros países, nomeadamente Espanha. 

O também fundador do Correio da Venezuela não evitou a comparação com o tratamento dado dos refugiados ucranianos, por via da guerra, referindo que estes viram o seu processo de 'legalização' agilizado, em contraponto com a morosidade encontrada pelos retornados lusovenezuelanos. 

As dificuldades com a banca também foram apontadas, ressalvando o papel da Caixa Geral de Depósitos. 

A questão das equivalências foi, também, apontada por Victor Hugo. O jornalista do DIÁRIO, ligado às comunidades, deu alguns exemplos de emigrantes médicos que, saindo da Venezuela, se têm radicado noutros países da Europa, por via das dificuldades encontradas em Portugal. 

Apontando a influência de alguns lusovenezuelanos que têm regressado à Madeira, Victor Hugo reforçou que a mais-valia desse retornar a casa, não deixando de notar que a Região, através de diferentes entidades públicas, tem apoiado aqueles que cá chegam com carências e dificuldades.