Comunidades Madeira

Nem todos os lusovenezuelanos têm sido bem recebidos quando regressam à Madeira

O empresário Anaclet Teixeira diz que foi muito bem recebido, mas "nem todos foram recebidos de portas abertas"

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Foto: Miguel Espada/Aspress

O empresário madeirense Anaclet Teixeira, que já esteve emigrado na Venezuela, apontou, esta manhã, na tertúlia ‘Venezuela e Ribeira Brava: Separados pelo oceano, unidos pelo coração’, organizada pelo DIÁRIO, no âmbito da 12.ª edição da Festa Luso-Venezuelana, que "nem todos os venezuelanos que chegaram [à Madeira] foram recebidos de portas abertas", apontando para algumas dificuldades encontradas quando chegam à Ilha, sobretudo por aqueles que vêm 'com uma mão à frente e outras atrás'. 

Ainda assim, o empresário ressalva que o seu acolhimento “foi maiúsculo”, reforçando que “sempre foi bom”, ainda que reconheça que foi uma "excepção". 

A par disso, Anaclet Teixeira enalteceu o “grande trabalho” do Governo Regional, que na sua opinião poderia ter um impacto maior se o Governo da República também reforçasse esses apoios. 

Sobre a sua integração na comunidade local, o empresário disse não ter encontrado grandes dificuldades, embora apontasse a necessidade de quem regressa ter de se adaptar à realidade madeirense, que é bem diferente da venezuelana, dando o exemplo dos subornos que imperavam quando estavam em causa a legalização de alguma situação. "Aqui não funciona o suborno", reforçou.