És tu quem decide
Acredito que ao longo dos últimos quatro anos, os eleitores, de uma maneira geral, formaram as suas conclusões e sabem com o que contar sobre cada um dos intervenientes da vida pública. Por isso, abstenho-me de fazer balanços parlamentares. Em política ninguém é unânime, poucos são consensuais e todos são alvo de escrutínio. E ainda bem que é assim!
Nesse período pandemia, inflação e guerra motivaram um recentrar de prioridades constantes, agilidade no pensamento e pragmatismo na ação política dos últimos anos. Os últimos quatro anos foram, em diversos aspetos, tempo para reafirmar o desenvolvimento e o progresso procurando a concretização da equidade num País cada vez mais distante da realidade dos seus territórios periféricos, seja no Sul, norte, centro, ou nas ilhas. Mas o balanço é positivo: a Madeira está melhor hoje do que estava há 4 anos.
Por isso, o dia 24 de setembro é fundamental para aquilo que se quer do futuro da Madeira. A coligação SOMOS MADEIRA apresenta um projeto credível, consolidado e de liderança para os próximos anos na Região, é o único projeto de futuro. Não tendo nenhum regozijo nisso, basta vermos aquilo que o maior partido da oposição tem para oferecer: onde governam, nada. No Parlamento um disco riscado- ainda não chegaram ao Spotify- de ódio e farpas ao PSD, sem apontar um único mérito ou deixar uma palavra de esperança aos madeirenses. Sem nunca mencionar o efeito multiplicador dos madeirenses na Madeira que queremos e somos. A nível nacional a piada faz-se sozinha.
Para o futuro da Democracia, Liberdade e Autonomia, os moderados e aqueles que votam pela primeira vez não se devem perder em experimentalismos próprios dos contextos eleitorais que parecem estar serenos. A Madeira vive um clima de paz social, onde há obviamente desafios e metas a cumprir. Mas só conseguimos alcançá-las com estabilidade, experiência e ideias consolidadas. Não com histerismos ou exuberâncias. E, nessa condição, não há nenhuma estrutura na Madeira a não ser a coligação SOMOS MADEIRA.
Nenhum moderado quer depender dos extremos, ou contar com eles para alguma coisa. Há princípios dos quais nunca se abdica e que são inegociáveis. Por isso, um verdadeiro moderado, à nossa direita, só verá uma parede, à nossa esquerda um muro composto por inconsequentes que lutam desenfreadamente pelo poder e protagonismo; em toda a oposição regional, um louvor a António Costa, pois votar em qualquer um desses movimentos, é afirmar que tudo aquilo que globalmente se fez nos últimos quatro anos na Madeira foi mal feito. É, ainda, concordar com o “reality show” e com o imobilismo em que o PS e António Costa tornaram a política nacional.
Todavia, as eleições são o momento de soberania dos eleitores.
Se há paredes, diálogos, muros ou louvores a Lisboa és sempre tu quem decide.