CDS afirma ser "um partido de confiança e com quadros credíveis"
O líder parlamentar do CDS faz um balanço "extremamente positivo" daquela que considera ter sido uma "legislatura histórica, com dois partidos a suportarem o governo, o PSD e o CDS". Lopes da Fonseca, em conferência de imprensa, hoje, destacou a "enorme responsabilidade por parte dos dois partidos, a coesão, a confiança recíproca e a credibilidade entre os dois grupos parlamentares".
Esta é uma prova provada de que o CDS é um partido de confiança, um partido com quadros, um partido credível. E é isso mesmo que também demonstra a lista para a próxima legislatura da coligação, com candidatos credíveis, de confiança e leais, pois a próxima legislatura, se os madeirenses e porto-santenses nos derem essa anuência no sentido de governarmos por mais quatro anos a Região, é crucial para se manter este clima de confiança quer no setor público, quer no setor privado, e este clima de credibilidade que tem de continuar a existir na Madeira para que haja investimento e, consequentemente, mais emprego Lopes da Fonseca, líder parlamentar do CDS
Neste balanço, anunciou que o CDS apresentou dezenas de iniciativas parlamentares, entre decretos legislativos, propostas de lei à Assembleia da República, alguns deles em conjunto com o PSD, projectos de resolução e múltiplos votos. “Trabalhou, sobretudo, para suportar um governo, pois quem trabalha para a estatística são os partidos da oposição”, afiançou.
Tendo em conta o trabalho desenvolvido ao longo desta legislatura, Lopes da Fonseca considera que "estão criadas as bases para que possamos continuar este trabalho e para que os madeirenses, se assim o entenderem e nos derem o seu voto, terem um clima de confiança e de futuro para a nossa autonomia".
O CDS é um partido autónomo. Um partido que tem a bandeira da autonomia à frente da bandeira nacional. Somos autonomistas mais do que nacionalistas, ao contrário de outros partidos que são, claramente, mais nacionalistas e menos autonomistas; mais centralistas e defendem menos a autonomia. E nós, CDS e PSD somos o contrário. Para nós, em primeiro está a autonomia, em primeiro está a Madeira e o Porto Santo, em primeiro estão os madeirenses e porto-santenses e só depois estão os interesses do país. Lopes da Fonseca, líder parlamentar do CDS
No que respeita à próxima legislatura, diz ser necessária uma nova Lei das Finanças Regionais. "Precisamos de aprofundar a autonomia em termos políticos, nomeadamente rever a Constituição para podermos ter um estatuto melhorado", indica. "Estas matérias são cruciais. E, se nada disto for feito, terão de ser os madeirenses e porto-santenses a dizerem o que querem para o futuro da Madeira dentro do país! Não podemos continuar este fosso em termos do relacionamento do Estado com a Região, onde não há concretização das promessas, basta vermos o que esta a acontecer com as obras do novo hospital. Nós queremos ver estas matérias a serem discutidas na próxima legislatura, pois ela é crucial para o futuro da Região no seio do país", terminou.