UE estuda circulação e impacto de desinformação sobre Ucrânia, eleições e LGBTIQA+
A Comissão Europeia vai investir mais de um milhão de euros em propostas para combater a desinformação que está a ser espalhada sobre a guerra na Ucrânia, eleições e a comunidade LGBTIQA+.
Em comunicado, a Comissão anunciou que lançou, esta segunda-feira, um convite para a apresentação formal de projetos para "decifrar como é que as narrativas de desinformação sobre a guerra da Rússia na Ucrânia, as eleições e a comunidade LGBTIQA+ surgem online e offline" e de que maneira é que é possível combatê-las.
Para isso, a União Europeia (UE) vai contribuir com 1,2 milhões de euros para propostas apresentadas com o intuito de perceber melhor a propagação da desinformação, como é que condiciona as opiniões e decisões das pessoas e que impacto tem na vida dos cidadãos europeus.
A UE está preocupada com a desinformação que está a circular pelas redes sociais com o intuito de deturpar a perceção sobre a invasão da Federação Russa à Ucrânia, o apoio que está a ser dado pelos 27 e por outros países ao país invadido.
Em simultâneo, Bruxelas está preocupada com a desinformação eleitoral que persiste, a menos de um ano das próximas eleições europeias que delinearão a composição do Parlamento Europeu e influenciarão as decisões políticas comunitárias, e também a perceção de pessoas da comunidade LGBTIQA+ com o propósito de as marginalizar.
Destes projetos deverão surgir também ideias para mitigar a sua propagação.
O prazo para apresentação das candidaturas é 23 de setembro e o projeto escolhido vai começar em setembro do próximo ano.