A Guerra País

Associação dos Ucranianos em Portugal pede apoio à adesão da Ucrânia à NATO

Esta é uma das notícias que marca o dia de hoje

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Foto Lusa

A Associação dos Ucranianos em Portugal realiza hoje manifestações em Lisboa, Porto e Coimbra para pedir ao governo português apoio à adesão da Ucrânia à NATO, considerando que a integração significaria uma "vitória sobre o regime de Putin".

"O motivo que [Vladimir] Putin dá para a sua agressão contra a Ucrânia é que tem de impedir a entrada na NATO. O genocídio que as tropas russas cometeram na Ucrânia mostra que isso não é verdade, o verdadeiro objetivo da agressão é a expansão do império russo", refere a associação.

O Governo português manifestou no sábado o apoio à adesão da Ucrânia à NATO "quando as condições o permitirem" e defendeu que devem ser impostas mais sanções à Rússia, numa declaração conjunta divulgada após uma conversa telefónica entre António Costa e Zelensky.

Portugal "vai continuar a apoiar a Ucrânia no seu caminho para uma futura adesão e apoia a Ucrânia a tornar-se membro da NATO quando as condições o permitirem", lê-se na declaração assinada pela Ucrânia e Portugal.

Hoje, também é notícia:

LUSOFONIA

A situação no Mali, Burkina Faso e Guiné-Conacri, segurança e terrorismo, e economia são alguns dos temas que vão hoje dominar a 69.º Cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que se realiza em Bissau.

Em agenda estará também a escolha da nova presidência rotativa, que, segundo o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, deverá ser entregue à Nigéria.

O Burkina Faso, o Mali e a Guiné-Conacri foram suspensos pela CEDEAO após sucessivos golpes militares em 2020, 2021 e 2022.

Em fevereiro, a CEDEAO decidiu manter as sanções existentes contra os três países e impor proibições de viagem a membros do Governo e outros funcionários.

Nestes três países, o retorno à ordem constitucional é teoricamente esperado em 2024 no Mali e no Burkina Faso, e em 2025 na Guiné-Conacri.

A CEDEAO é composta por 15 países, incluindo, além dos lusófonos Guiné-Bissau e Cabo Verde, Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Senegal e Togo.