"Ciente das dificuldades que as famílias enfrentam para adquirir ou arrendar casa", Sérgio Gonçalves garante que, caso o Partido Socialista vença as regionais de Setembro, "irá celebrar contratos-programa com as autarquias, com vista à construção de habitação, de modo a apoiar não só as famílias mais carenciadas, mas também os jovens e a classe média".

A promessa foi adiantada hoje, dia 6 de Junho, após uma reunião mantida com a presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol, Célia Pessegueiro, com o intuito de abordar os problemas do sector, que os socialistas dizem "transversais a toda a Região", mas também as soluções que têm vindo a ser implementadas pela edilidade.

O líder socialista recordou "as cerca de 5 mil famílias com carências habitacionais existentes na Região", alertando também para "o problema do aumento do preço das habitações e das taxas de juro, o que faz com que muitos jovens e a classe média estejam impedidos de aceder ao mercado de habitação, quer para aquisição, quer para arrendamento".

Conforme exemplificou, no caso da Ponta do Sol, foi aprovada a Estratégia Local de Habitação, que permite que os ponta-solenses possam aceder ao ‘1.º Direito’, um programa do Governo da República para a reabilitação de habitações.

Contudo, considerou que "é necessário complementar este tipo de iniciativas com medidas ao nível regional, que não poderão ficar apenas pelo Plano de Recuperação e Resiliência e pelos programas que o Governo Regional tem apresentado, mas com dotações orçamentais muito baixas e que chegam a muito poucas famílias”.

“É necessário um programa de maior dimensão para resolver os problemas de habitação na Madeira”, insistiu Sérgio Gonçalves, reiterando a promessa de celebrar contratos-programa com todas as autarquias da Região Autónoma da Madeira para a construção de habitação.

O líder socialista, candidato às eleições de 24 de Setembro, frisa que "estas parcerias serão feitas com todas as autarquias, independentemente da sua cor política". “Para nós, não faz qualquer sentido haver esta discriminação que o Governo Regional tem praticado ao longo de décadas”, já que “só celebra contratos-programa com câmaras que são da sua cor política e não resolve os problemas dos madeirenses, neste caso um problema que afeta muitos milhares de pessoas, que é a questão da habitação”, sustentou.