MPT pede a Albuquerque a demissão da administração da GESBA
O MPT solicita ao presidente do Governo Regional que a administração da GESBA seja demitida por "reações inadequadas desta empresa pública a críticas". Em causa está um comunicado emitido por esse organismo, que tece "considerações inadmissíveis sobre um cidadão".
O partido cita expressões que constam do comunicado: “desconfianças próprias de um espirito ignorante”, “hipócritas considerações”, “próprios de quem não quer ou não sabe, rigorosamente, do que está a falar,” “uma preocupante esquizofrenia de lógicas e contra lógicas”, “para além das mentiras, que são facilmente e continuadamente desmontadas”, “comum treinador de bancada, que só sabe falar, mas nada sabe fazer”, “ao não estudar devidamente o sector levantam levianamente raivosas atoardas, que têm por finalidade lançar a desestabilização”, e discorrendo sobre o passado desse cidadão: “fez parte dos órgãos sociais de uma das cooperativas falidas e que nada fez para a salvar, a não ser a entregar em Assembleia Geral à GESBA”; “não foi capaz de desenhar uma estratégia alternativa à falência de uma cooperativa, quando lá estava e nunca conseguiu solucionar os problemas do sector”.
Valter Rodrigues afirma que a GESBA não apresenta factos que contrariem as teses dos bananicultores descontentes; "só apresenta meras conclusões do próprio trabalho da GESBA para além de enxovalhar publicamente um cidadão e desrespeitar a quem aderiu às suas ideias", assume.
"Esta não é a primeira vez que a administração da GESBA procede desta maneira, o que significa que o alerta dado atempadamente pelo MPT sobre o enxovalhamento público de cidadãos não foi seguido", indica.
O líder do MPT afirma que "devíamos viver num Estado Democrático onde a livre expressão e possibilidade de associação imperam, e o senhor Presidente do Governo Regional devia ser um garante dessas Liberdades, pelo que a atitude de enxovalhamento público de um cidadão por mostrar suas opiniões pela administração da GESBA é inadmissível e devia ser tratada como tal".
Por isso, assume que a não demissão desta administração mostrará "falta de espírito democrático e de respeito pelos cidadãos por parte do senhor Presidente do Governo Regional".