Jornada Mundial da Juventude País

Primeiro-ministro encontrou-se com voluntários da JMJ e agradeceu trabalho feito

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O primeiro-ministro encontrou-se hoje com voluntários da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na sede do Comité Organizador Local, em Lisboa, tendo deixado um "agradecimento especialíssimo" pelo trabalho desenvolvido na organização do evento.

Numa curta visita (que não constava da agenda oficial distribuída aos jornalistas), António Costa encontrou-se - juntamente com a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares - com um grupo de voluntários de várias nacionalidades que estava à espera do chefe de Governo debaixo de uma zona com guarda-chuvas coloridos pendurados.

Dirigindo-se a estes jovens, o primeiro-ministro deixou "um agradecimento especialíssimo a todas e as todos os voluntários, os nacionais e os não nacionais, que vieram dar uma ajuda e que vieram construir as jornadas" e por tornarem "possível que estas jornadas sejam um grande sucesso".

"Porque as jornadas não são só o momento do encontro com o santo padre, é o encontro convosco próprios, de convívio entre vós, de se conhecerem uns aos outros, de, em conjunto, olharem para este mundo e, com mais fé ou menos fé, perceberem que os desafios que hoje se colocam à humanidade são mesmo desafios fundamentais para a vossa geração", defendeu.

António Costa afirmou que a "convocatória da juventude mundial, pelo Papa Francisco, é essa mensagem fundamental para que agarrem mesmo o mundo nas vossas mãos, como estão a agarrar estas jornadas".

O primeiro-ministro agradeceu também ao Papa Francisco "por ter escolhido Lisboa como destino para a realização desta jornada", realçando que "é uma honra muito grande" e garantindo que Portugal tem "dado e feito o melhor".

Costa deixou também um terceiro agradecimento "muito especial, muitíssimo especial" ao presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, Américo Aguiar, que o acompanhou nesta visita, considerando que "sem a sua energia, a sua boa disposição, a sua capacidade de mobilizar, não teria sido possível construir esta comunhão que conduziu até aqui".

Antes de ir embora, o primeiro-ministro e a ministra Ana Catarina Mendes receberam o 'kit' da JMJ, dentro de uma mochila verde e vermelha, respetivamente, que colocaram às costas antes de tirar a fotografia de grupo com os jovens.

Questionado sobre o peso da JMJ nas suas costas, António Costa respondeu: "A mim pesa-me pouco, pesa aqui ao Dom Américo, pesa muito aos autarcas, [pesa] nestes voluntários, na ministra Ana Catarina Mendes, que tem sido incansável, mas é um momento de grande alegria e de grande satisfação".

Sobre o que levar para a JMJ, o primeiro-ministro aconselhou aos participantes terem nas suas mochilas "muita água, porque está muito calor, e chapéuzinho".

O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 agradeceu a presença do primeiro-ministro e indicou que os voluntários "ficam sempre muito contentes" quando algum autarca ou governante "vem ao encontro deles para lhes agradecer e validar o trabalho que fazem, isso é importante".

"Há jovens há quase há um ano permanentemente aqui, longe dos seus países. Temos aqui uma jovem do Bangladesh, outras das Filipinas, que já estão cá há um ano e estamos muito agradecidos e tudo o que pudermos fazer, entre uns geladinhos e uns sumos e umas águas e umas visitas, a gente ajuda", apontou.

O bispo auxiliar de Lisboa deixou também uma palavra ao Governo pelo apoio, referindo que "desde a primeira hora, antes da primeira hora, desde que o senhor patriarca sondou da disponibilidade do Governo de Portugal ajudar a concretizar a jornada", houve "um sim que foi sendo renovado diariamente, semanalmente, mensalmente, anualmente".

"Hora a hora", interrompeu o primeiro-ministro, tendo Américo Aguiar acrescentado que esse apoio se sentiu "em todas as circunstâncias, em todo os momentos".

Américo Aguiar assinalou também o "trabalho, o empenho e a dedicação" das "dezenas de milhares de voluntários do mundo inteiro" que estão em Lisboa e indicou que alguns "não pertenciam a comunidades cristãs nem faziam parte dos movimentos, mas sentiram-se curiosos pelo apelo do Papa, pelas temáticas a que são provocados a refletir, de cidadania, do ambiente, da economia, da paz e da guerra".

O bispo disse ainda ter avisado os jovens desta 'surpresa' do primeiro-ministro "minutinhos" antes, através do "'sms' do costume".