Foco do CHEGA "não é obter bons resultados nas sondagens"
Reacção do líder regional, Miguel Castro, à sondagem divulgada hoje pelo DIÁRIO e TSF
Se as eleições regionais fossem hoje o CHEGA segurava a quarta posição e elegia dois deputados à Assembleia Legislativa da Madeira. Na sondagem da Aximage para o DIÁRIO e TSF-Madeira o partido de André Ventura surge com 4,1% das intenções de voto, mas Miguel Castro, líder regional, não entra em euforias.
"Nós nem podemos ficar injusticadamente eufóricos, nem infundadamente desanimados. Nós temos que olhar para estas sondagens com a mesma objectividade e pragmatismo com que olhamos para todas. Os estudos de opinião são sempre fruto de circunstância e de factores específicos podendo ou não se reflectir no dia 24 tendo em conta o estado de espírito e a opinião das pessoas", começa por mencionar.
Coligação sobe ainda mais
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A juntar a isto, o enfoque político-partidário do CHEGA "não é necessariamente obter bons resultados nas sondagens", mas sim "combater o sistema político, tal como ele é, ou seja, combater os indícios de corrupção e a gestão danosa da causa pública que tem sido, portanto, mais importante do que os resultados das sondagens, será atingir estes objectivos".
É uma missão difícil, desafiante, que exige, da nossa parte, muita determinação e coragem e disposição para lutar contra décadas deste sistema político que está implantado na Madeira. Mais do que ter bons resultados nas sondagens, queremos é ter bons resultados no dia 24. A nossa missão é mesmo entrar e lutar por aquilo que acreditamos e defendemos para os madeirenses e porto-santenses.
Miguel Castro
Miguel Castro que atende também ao facto de haver ainda aqui "muita gente indecisa" que poderá "alterar estes valores".