Zangam-se os irmãos… descobrem-se as verdades

Caiu a máscara ao JPP. O partido que, supostamente, fazia da diferença em relação às outras forças políticas a sua principal bandeira; que jurou amor eterno ao povo de Gaula, depois ao de Santa Cruz e ultimamente ao da Madeira inteira, não passa afinal de um grupo de indivíduos agarrados ao poder e às mordomias que o partido lhes proporcionou estes anos.

Com o último mandato de Filipe Sousa a decorrer em Santa Cruz sem possibilidade de se recandidatar, e com o grupo parlamentar a minguar na Assembleia, diminuindo o palco de Élvio Sousa, é ver os dois irmãos a se digladiarem na praça pública por um lugar ao sol, com acusações de “traição” e “conspiração” à mistura. Nesta lavagem de roupa suja, nem a mulher de Filipe Sousa escapa, acusando quem fez a lista, o cunhado?!, de hipocrisia, ingratidão e de sem vergonha.

Resumindo, acabou a paz podre que segurava a ‘sagrada família’ de Gaula, que transformou o concelho no seu quintal. Um quintal onde falta água nas torneiras, ruas limpas e uma decente recolha de lixo, onde insegurança cresce, onde faltam estacionamentos, mas em contrapartida abundam as cunhas para os amigos do partido, as queixinhas contra o Governo Regional, as contas milionárias de advogados e a incompetência numa câmara que vive num marasmo sem paralelo com qualquer outro município da região.

É esta gente que quer governar a Madeira? Esta gente que nem se sabe governar!

Emanuel Camacho