Filipe Sousa descartado?
1- Não sou militante do JPP. Não sou militante partidário. Um simples cidadão residente no Concelho que usufrui dos serviços camarários. Para além da cidadania opinativa com os amigos a minha intervenção politica ativa cinge-se na utilização da “arma do povo” leia-se voto, quando sou chamado para tal. Dadas as suas raízes populares de proximidade com as populações e porque percecionava soluções interessantes e pragmáticas que me convenceram, o meu voto, friso, autárquico tem sido para o JPP. Digamos que foi uma lufada de ar fresco, uma intervenção politica fora dos partidos do sistema.
2-Quando os seus fundadores decidiram, transformar o “Movimento do povo” num partido politico, através de uma carta do leitor neste Diário, manifestei a minha discordância por entender que os “vícios” e interesses pessoais que grassa na nossa classe politica poderia contagiar o Movimento na sua nascença de puro e genuíno. As estratégias não seriam da minha conta, mas dos seus dirigentes.
3- O Sr Élvio Sousa dirigente do Movimento, também através das paginas deste matutino, teve a gentileza de me responder, argumentando que não precisava de me preocupar porque o JPP e os seus dirigentes, por serem diferentes não correriam os “tais” riscos.
4- Bem, acreditem que não me dá qualquer gozo pessoal, mas infelizmente parece que tinha razão. Vão estragar um trabalho bastante positivo, uma imagem de entrega, de proximidade de lutas corajosas em defesa do seu município. A coragem do seu Presidente, que agora já o próprio não sabe se ainda o é, goste-se ou não merece realce e o aplauso dos homens e mulheres. Logo que “cheirou a tacho” a panela da ética, da diferença, dos vícios de outros, não se notou. Pelo contrário, a julgar pelas noticias, nem respeitam quem lhes tem dado de comer estes anos todos. Que arrogância meu Deus.
5- Não poderei fazer nada. Apenas o conheço da vida pública, um bom dia ou boa tarde educadamente de circunstancia foram as únicas palavras que trocamos. Embora tenha cometido no seu percurso autárquico eventuais falhas, é o único dirigente que considero credível no JPP. Eu e muito mais gente. Apenas os dirigentes do JPP é que acham o contrário. O Homem não merecia este enxovalho publico nem a traição dos seus pares. Podem vir com todas as justificações que não cola. E mais uma vez provou ser um Homem de coragem. Continuem a dar tiros nos pés... aconselho que tenham cuidado pois pareceu-me serem munições ou bombas de fragmentação que como sabemos são projeteis que transportam dezenas a centenas de bombas menores com consequências devastadoras. Na altura certa veremos…
Manuel Costa