Galamba diz que TAP está "numa excelente trajetória de recuperação"
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, reafirmou hoje que a TAP está "numa excelente trajetória de recuperação" e disse estar "agradado com os resultados" e expectante quanto ao processo de privatização da companhia aérea.
"Neste momento, como é público, o Governo encontra-se em fase de preparação do decreto-lei que vai enquadrar as condições de privatização e, sobre o interesse de diferentes companhias na TAP, queríamos apenas valorizar o facto de a TAP estar numa excelente trajetória de recuperação", afirmou.
O governante falava aos jornalistas no final de uma reunião com o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, que decorreu esta tarde, para anunciar o lançamento do concurso público do primeiro troço que vai permitir a ligação entre aquele concelho do distrito de Setúbal e a A2.
Questionado sobre o interesse da Air France-KLM, que admite ficar com uma posição minoritária no âmbito do processo de privatização da companhia, João Galamba recordou os "importantes acordos de empresa que devolveram paz social" e a nomeação de uma nova administração.
De resto, a nova administração, em conjunto com "os trabalhadores, as duas tutelas e o Governo estão muito empenhados, agradados com os resultados da TAP e com boa expectativa quanto ao processo de privatização", sublinhou.
"Agora queremos apenas valorizar o facto de uma empresa ter bons resultados, foram muito bons em 2022. Os dados até agora conhecidos dizem que o ano de 2023 será ainda melhor que o ano de 2022 e gostaríamos de destacar esta trajetória de consolidação, reestruturação e sustentabilidade da TAP", acrescentou.
No entender do ministro das Infraestruturas, só desta forma "se criam boas condições para um projeto de abertura de capital da TAP que está em curso".
"Mais pormenores serão conhecidos quando tivermos mais pormenores para dar", concluiu o governante.
A TAP obteve um lucro de 65,6 milhões de euros em 2022, anunciou, em março, a companhia que regressou aos resultados positivos após prejuízos de 1.600 milhões em 2021 e antes do previsto no plano de reestruturação.