O Estado da - suposta - Oposição
Ainda sobre o debate do Estado da Região, que, recorde-se nasce de uma iniciativa do presidente Albuquerque e do PSD, contribuindo para aumentar o debate na assembleia da Madeira, queria deixar algumas notas sobre o que se foi lá dizendo, e as contradições de uma oposição que não sabe o que quer, para além de garantir mais quatro anos no parlamento.
Começando pelo (ainda, porque os verdinhos estão à espreita) principal partido da oposição o PS, o mesmo conjunto de banalidades. Prometem baixar os impostos na Madeira, quando em Lisboa, o mesmo partido, aumenta a carga fiscal sobre todos os portugueses para níveis recorde. Não satisfeitos, ainda avançam com novos impostos, agora sobre a o alojamento local. Prometem aumentar o financiamento da Universidade da Madeira, quando em Lisboa, o mesmo partido e a com a mesma falácia, votam contra as propostas do PSD que propõem exatamente isso: aumentar o financiamento da Universidade da Madeira.
O JPP a mesma coisa. Acenam com as listas de espera para a saúde, sem olhar para as prioridades de tratamento, e sem ver o investimento que tem sido feito, por exemplo, no Hospital dos Marmeleiros. Antes, este hospital era mostrado como uma casa de horrores, agora que está completamente requalificado e nem uma palavra da oposição. Insistem no ferry para o continente, depois de ter sido demonstrado que (infelizmente) não existe mercado para uma linha regular deste tipo. Anunciaram com pompa e circunstância uma reunião com a ministra do Mar em Lisboa para resolver o assunto, e nada aconteceu.
Depois o PCP. O senhor deputado comunista, apoiante de regimes ‘democráticos’ como a Venezuela de Maduro, queixa-se de falta de liberdade (é preciso ter lata!) e abre o peito para dizer que apresentar não sei quantas propostas. Todas chumbadas, muitas delas por todos os partidos. Enfim…
Maria Jesus