Chega Madeira afasta “quaisquer coligações" e reafirma identidade de Direita
“Não queremos quaisquer coligações, não queremos chegar ao poder à boleia de ninguém e vamos sempre lutar contra todas as formas de corrupção e de abuso da causa pública em prol de interesses privados, empresas amigas e grupos económicos que muito fazem por cultivar laços de proximidade ao poder”, afirmou hoje o cabeça-de-lista do Chega Madeira às eleições regionais de 24 de Setembro.
O Chega-Madeira não trocará a sua matriz, nem abandonará a sua forma de ser. Quem procura um partido que negoceie a sua identidade em troca de lugares ou que assuma uma postura ‘fofinha’ ou ‘chique’ face a questões basilares, não é aqui que deve vir. Nós sabemos quem somos e estamos determinados a defender as nossas causas perante o poder instalado, que sobrevive à custa da muita promiscuidade política e económica.
Miguel Castro, citado em nota de imprensa, distanciou-se reafirmou também a "identidade de Direita" do seu partido, diferentemente de "outros partidos que se auto-intitulam de Direita, quando, na verdade, nada o são".
“O Chega-Madeira é, orgulhosamente, um partido de Direita – e é-o em toda a sua acção e forma de pensamento. Acreditamos na família, nos valores e nos princípios que sustentam a nossa história e cultura. Além disso, acreditamos no mérito, condenamos a subsidio dependência, somos pela redução fiscal, defendemos o valor do trabalho e somos totalmente contra quem, à força, quer impor agendas minoritárias às comunidades e sexualidade precoce às crianças. Por fim, somos inquestionavelmente contra a toxicodependência, a liberalização das drogas e todas as formas de violência contra a integridade humana", assumiu.
Somos quem somos, sabemos onde vamos, não procuramos favores, não aceitamos boleias e não cedemos um milímetro que seja na luta contra a corrupção, o amiguismo, o compadrio e todas as formas de usurpação do Bem Comum
O presidente do Chega-Madeira enfatizou ainda ideia de que "o foco principal do seu partido é apresentar aos eleitores uma alternativa à rota de pobreza e corrupção na qual a Região foi lançada por quase cinco décadas de governação social-democrata".