PAN quer diferenciação positiva para os porto-santenses para "colmatar constrangimentos da dupla insularidade"
Joaquim José Sousa assumiu, hoje, que na próxima Legislatura o Porto Santo será "objectivo prioritário da acção política do PAN".
"É necessário criar medidas que dotem a ilha de condições para a atracção e fixação dos jovens”, frisa o candidato do PAN às regionais de Setembro, apontando que "urge consagrar e majorar a dupla insularidade do Porto Santo, negociar medidas especificas para que exista uma verdadeira igualdade de condições e de oportunidades, para que todos os que cá vivem possam também usufruir desta bela ilha”.
Na sequência de uma reunião no Campo de Baixo, o porta-voz do PAN Madeira garantiu que, conforme consta do seu Programa Eleitoral, o partido irá exigir que "as políticas regionais salvaguardem o Porto Santo para colmatar os constrangimentos resultantes da dupla insularidade".
O cabeça-de-lista do PAN realça que "o Porto Santo é, a nível nacional e regional, um dos concelhos mais prejudicados na distribuição das verbas do Fundo Financeiro Nacional e do Orçamento Regional". Algo que o PAN considera "de todo inaceitável pela sua condição de dupla insularidade".
“O Porto Santo tem, historicamente sido esquecido pelo governo regional, é inadmissível que os porto-santenses sejam duplamente penalizados", enfatizou Joaquim José Sousa citado em nota de imprensa.
O dirigente regional do PAN considera ser necessária "outra capacidade e sensibilidade, por parte do Governo Regional, para com aqueles que são os problemas do Porto Santo e os desafios que existem por ultrapassar", considerando que "é preciso uma acção mais pró-activa do próximo Governo Regional a ser eleito a 24 de Setembro", qual “gostaria que fosse um Governo ambientalista e comprometido com o desenvolvimento sustentável”.
“O PAN compromete-se a insistir, no parlamento regional, na resolução de dossiês que exigem outro compromisso, por parte da Região, seja relacionados com a mobilidade e os transportes – mas, também, com as dificuldades do isolamento de que a ilha dourada padece principalmente no inverno com a suspensão da ligação marítima, e os efeitos desta na qualidade de vida das populações”, sustentou o cabeça-de-lista do PAN.