“Perdemos no campo e é no campo que temos de trabalhar”
Tulipa diz compreender a luta do Marítimo para ainda ficar na I Liga, mas diz que “o nosso foco é o trabalho”
Na abordagem ao jogo com o Vizela, que marca o primeiro compromisso oficial do Marítimo na presente temporada, Manuel Tulipa, confrontado como tem reagido o grupo à luta que vem a SAD maritimista travando para ainda se manter na I Liga, admitiu que “os jogadores também lêem e também teriam a ambição de continuar na I Liga”, mas logo acentua que “perdemos no campo e é no campo que temos de lutar”.
A legalidade no futebol é uma coisa pela qual temos de lutar, compreendo a posição do clube, mas já estamos focados naquilo que nos diz respeito, que é o trabalho diário, a sedimentação de uma equipa, uma equipa com fome de vencer e, por outro lado, gostaríamos que acontecesse esta época o que aconteceu na anterior ao nível social, pois o afecto e o apoio dos nossos adeptos serão fundamentais para voltarmos ao sítio onde devemos estar Tulipa, treinador do Marítimo
De qualquer forma, o Marítimo, mesmo ainda em fase de indefinição no que concerne à construção do seu plantel, e ao fim de três semanas de trabalho de pré-temporada, prepara-se para o seu primeiro compromisso oficial, jogando em Vizela para a Taça da Liga.
Para Tulipa “a Taça da Liga é uma prova que se vai iniciar bastante cedo, com as equipas ainda a construírem os seus plantéis e, no nosso caso particular, estamos a acabar a terceira semana de trabalho, numa fase em que o volume de trabalho é elevado, pois está em equação chegarmos ao início do nosso campeonato na melhor condição possível” mas, mesmo assim, assegura ambição no grupo de jogadores que levará a Vizela, pois “o Marítimo, em todos os jogos em que participa, terá de ter a ambição de ser competitivo e com uma vontade muito grande de ganhar”.
“Até ao início do campeonato, haverá naturalmente uma evolução, num período em que chegarão mais reforços para o plantel, mas também algumas saídas, pois o mercado assim o exige. Ainda com mais algumas semanas de trabalho pela frente, a afinidade e as relações entre os jogadores vão aumentar e quanto mais tempo tivermos para trabalhar melhor", disse, acrescentando que neste momento, o foco da equipa "tem a ver muito com o que queremos potenciar quanto temos bola, já que queremos ser uma equipa com algum controlo do jogo e para isso tempo de intensificar o nosso treino e, neste momento, já conseguimos fazer coisas diferentes e quero que isso apareça já neste jogo com o Vizela”, sublinha o treinador verde-rubro.
