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“Size matters”

Para vencer eleições basta que o executivo governe bem. E isso, creio não haver dúvidas ao fim destes 4 anos de mandato. Então o que está em causa nas próximas eleições regionais? O tamanho da vitória. Se por maioria relativa como sucedeu na última consulta popular ou por maioria absoluta.

As vantagens desta para a governação são evidentes, apesar de Costa fazer os possíveis para que pareça o contrário. Não é exemplo, mas excepção. Destaque para a estabilidade, característica que acompanha a boa governação e tranquiliza os eleitores.

Para alcançar a mais-valia necessária cumpre ao partido maioritário determinados cuidados. Por exemplo, nas últimas eleições o PSD venceu por conta da boa prestação governativa, mas não alcançou a maioria absoluta porque falhou num ou noutro dos aditamentos que são necessários para tal desejado desiderato.

Desde logo alargar o espectro social do voto garantindo o apoio de determinados sectores que são fundamentais. O trabalho parecendo feito só carecerá de rememoração actualizada. Para além e sempre da classe média e da juventude.

Por outro lado, mais fácil, são os pormenores internos. A imagem de unidade ficar assegurada, a mostra da capacidade e competência dos que dão a cara e a credibilidade geral dos que são apostas não sofrer contestação de quem anda na rua.

Falhando nesses pormenores, sem estar em causa a vitória, esta pode ser alcançada por menos do que o potencial permitiria e o trabalho positivo, do governo e do seu presidente, prometia. Cumpridos os pequenos, mas preponderantes detalhes, o êxito ambicionado terá valor acrescentado, acontecerá naturalmente e atingirá a dimensão desejada. Porque, nestas coisas, “size does matter”.