Costa destaca preocupação consensual "da Lituânia a Cuba" sobre guerra na Ucrânia
O primeiro-ministro português, António Costa, destacou hoje "a consensualização" na cimeira da União Europeia (UE) com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) para manifestar preocupação sobre a guerra da Ucrânia, com exceção da Nicarágua.
"Com exceção da Nicarágua, todos os países, desde a Lituânia a Cuba, acordaram um texto comum onde manifestaram preocupação sobre a guerra da Rússia contra a Ucrânia, para uma paz justa e duradoura e de apoio à iniciativa do secretário-geral das Nações Unidas" para permitir a passagem de cereais no Mar Negro, declarou o chefe de Governo português.
Falando aos jornalistas portugueses em Bruxelas, à margem da cimeira UE-CELAC que hoje termina após ter começado na segunda-feira e que foi desde o início marcada por divergências sobre a declaração final, António Costa admitiu os "pontos de vista muito diferentes", nomeadamente no bloco latino-americano, sobre a guerra da Ucrânia causada pela invasão russa.
"Foi possível obter um acordo entre os todos os países [...] para um texto comum, com exceção da Nicarágua, o que impede que haja uma declaração formal da cimeira, mas haverá declaração assinada por dois copresidentes que traduz um esforço importante de consensualização entre todos", reforçou o chefe de Governo.