Saiba o que hoje é notícia
O Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, de que Portugal faz parte, realiza hoje uma reunião para analisar necessidades de defesa dos ucranianos.
Os membros do grupo de contacto vão avaliar, numa reunião 'on-line', as necessidades em matéria de defesa aérea e o apoio a longo prazo face à invasão do país pela Rússia, iniciada em fevereiro de 2022.
As prioridades da reunião de hoje foram discutidas na segunda-feira entre o secretário norte-americano da Defesa Lloyd Austin, e o ministro da Defesa ucraniano, Oleksi Reznikov, uma semana depois da cimeira da NATO, em Vilnius, Lituânia.
Segundo o Departamento de Defesa norte-americano, no centro das discussões estarão as necessidades imediatas de defesa aérea e de munições, bem como apoio e sustentação para a Ucrânia a longo prazo, numa altura em que as forças ucranianas têm em curso uma contraofensiva nas regiões ocupadas pela Rússia no sul do território.
Depois de os Estados Unidos terem anunciado, este mês, o envio para as forças ucranianas de bombas de fragmentação, a Ucrânia tem vindo a apelar aos países ocidentais sobretudo para o fornecimento de aviões de combate F-16 e de mísseis antiaéreos.
Hoje, também é notícia:
CULTURA
Braga, Guimarães, Barcelos e Vila Nova de Famalicão recebem, entre hoje e sábado, a nona edição do festival internacional de circo contemporâneo Vaudeville Rendez-Vous, que inclui uma estreia absoluta, quatro estreias nacionais e um total de 11 espetáculos.
À estreia absoluta de "Solos a 180º", dos portugueses Radar 360º, juntam-se as estreias nacionais de "En Attendant Le Grand Soir", dos franceses Le Doux Supplice, "Runa", dos espanhóis Cia 104, "Grasshopers", dos belgas Circus Kaoten, e "Maña", de Manolo Alcântara. No primeiro dia, Guimarães, Braga e Barcelos acolhem, respetivamente, Laboratório de Malabarismo, de Hugo Maciel, "Princípios dos Aéreos", de Sage Bachtler Cushman, e "Movimentado", de André Araújo.
As quatro cidades somam mais de duas dezenas de atuações, oficinas e um programa paralelo dedicado a artistas, estudantes e agentes culturais.
O festival é organizado pelo Teatro da Didascália com o objetivo de, "através do circo e das artes de rua, pensar o estado do Mundo".
LUSOFONIA, ÁFRICA E COMUNIDADES
O EuroAfrican Forum 2023 começa hoje, em Carcavelos, e durante dois dias conta com a participação de membros de governos, decisores, investidores, gestores e académicos de cerca de uma dezena de países, que vão explorar oportunidades e analisar projetos concretos para aproximar Europa e África.
Nesta 6.ª edição, o tema central são as oportunidades de crescimento para a aliança dos dois continentes, mantendo o foco também na mobilização da diáspora portuguesa para a melhoria da imagem e credibilidade de Portugal no estrangeiro e dar a conhecer as potencialidades do país.
A abertura do evento inclui intervenções de Durão Barroso e de António Calçada de Sá, respetivamente presidente não-executivo e executivo do Conselho da Diáspora Portuguesa, organização não-governamental para o desenvolvimento que organiza o fórum, e os temas em debate no primeiro dia são a transformação digital, ambiente e alterações climáticas e os desafios nos setores da educação e da saúde, com a presença de ministros dos governos de Portugal, Angola, Cabo Verde e Gana, além de gestores e especialistas nestas áreas.
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A Associação Empresarial de Portugal (AEP) e 22 empresas portuguesas participam na Feira Internacional de Luanda (FILDA), até sábado, para "consolidar as presenças já estabelecidas e fortalecer as relações comerciais entre os dois países".
De acordo com uma nota da AEP, a Feira Internacional de Luanda (Filda), que decorrerá na Zona Económica Especial, é o maior evento comercial de dimensão internacional realizado em Angola, e conta com a parceria da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e da Câmara de Comércio e Indústria de Portugal-Angola (CCIPA).
Apesar de uma melhoria no cenário económico de Angola, as empresas portuguesas, segundo a AEP, continuam a identificar entraves, nomeadamente a falta de divisas estrangeiras para a realização de pagamentos, dificuldade de as empresas angolanas obterem seguros de crédito e nas quantidades, que por vezes não atingem um contentor e dificulta a viabilidade financeira da operação.
As 22 empresas portuguesas provenientes de Portugal para participação na Filda 2023 são dos setores da construção civil, comércio, indústria, agricultura, energia, entre outras. Atualmente mais de 4.000 empresas portuguesas exportam para Angola e cerca de 1.200, de origem portuguesa ou capitais mistos, operam no mercado angolano, com destaque para o setor da construção.
PAÍS
A Câmara Municipal de Loures apresenta hoje o plano de segurança e acessibilidade durante a realização da Jornada Mundial de Juventude (JMJ), destinado a agentes económicos locais.
A sessão é dinamizada em parceria com os Serviços de Segurança Interna e a Polícia de Segurança Pública.
Na altura, a autarquia irá ainda esclarecer dúvidas dos agentes económicos locais com atividade empresarial ou comercial nas freguesias de Sacavém e Prior Velho, Moscavide e Portela e Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela.
SOCIEDADE
Docentes e investigadores vão estar concentrados em frente à Assembleia da República, num protesto convocado por várias organizações representativas dos trabalhadores contra a precariedade no setor da ciência e ensino superior.
A concentração está agendada para as 13:00, quase uma hora antes de a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, começar a ser ouvida no parlamento em audição requerida pelo PCP e pelo BE sobre a precariedade de docentes e investigadores científicos.
O protesto é promovido pela Federação Nacional dos Professores, a Associação dos Bolseiros de Investigação Científica, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, o Sindicato Nacional do Ensino Superior e outras sete associações de investigadores de diferentes instituições de ensino superior.
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A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a PSP lançam uma campanha de segurança rodoviária para alertar os condutores para as consequências, por vezes fatais, do uso indevido do telemóvel durante a condução.
A campanha de segurança rodoviária "Ao volante, o telemóvel pode esperar" vai decorrer até dia 24, com a ANSR, a Polícia de Segurança Pública e a Guarda Nacional Republicana a lembrarem que o uso do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de acidente.
A campanha, inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2023, vai integrar ações de sensibilização da ANSR em Portugal Continental, assim como dos organismos e serviços das administrações das regiões autónomas dos Açores e da Madeira e operações de fiscalização, pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário.