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Escolher a UMa: os nossos argumentos

Os estudantes que escolhem a UMa podem frequentar uma universidade europeia, durante um semestre ou um ano

Na semana passada, estive presente em dois eventos que, por diferentes razões, me levam a partilhar um conjunto de pensamentos e convicções sobre a atratividade da Universidade da Madeira (UMa) para os estudantes que, dentro de pouco tempo, irão decidir sobre a continuação de estudos no ensino superior.

Na Ordem dos Engenheiros – Região Madeira (OE-RM), foram atribuídos prémios aos estudantes da UMa que obtiveram as melhores classificações nos nossos cursos de Engenharia Civil, Engenharia Eletrotécnica e Telecomunicações, e Engenharia Informática. No contexto do evento, ficou claro que estes cursos, tanto na licenciatura, quanto no mestrado, são de qualidade e com garantia de emprego.

É importante que este facto seja aqui realçado, uma vez que a OE-RM, a UMa e, naturalmente, os empregadores coincidem quanto à necessidade de aumentar o número de diplomados, para satisfazer a procura do mercado de emprego. Se excetuarmos o curso de Engenharia Informática, que tem tido grande sucesso, os restantes ciclos de Engenharia precisam ainda de ver preenchidas todas as vagas postas a concurso.

Um outro evento, durante o qual foi possível colher opiniões e tendências sobre a oferta formativa da UMa, foi a Expo-Madeira, certame que, além dos habituais canais de apresentação e divulgação, constitui um meio importante de contacto direto com o público e potenciais candidatos aos cursos da UMa.

Temos vindo, neste contexto, a insistir em alguns argumentos que colocamos à consideração dos estudantes candidatos ao ensino superior e suas famílias: a) os cursos da UMa são cursos de qualidade, acreditados pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES); b) frequentar um curso fora da Região é muito mais caro, em parte, devido ao grande aumento do preço do alojamento, exigindo um esforço financeiro que, em muitos casos, supera a capacidade das famílias dos estudantes; c) a RAM precisa de atrair e reter talento, pelo que, no caso das candidaturas de acesso ao ensino superior (CNA) é fundamental que os estudantes escolham estudar na UMa, de modo a poderem integrar os futuros quadros qualificados e altamente especializados; d) se o argumento para justificar a escolha de outras universidades é o de “sair para crescer”, os estudantes que escolhem a UMa podem frequentar uma universidade europeia, durante um semestre ou um ano, ao abrigo do Programa ERASMUS+ (ou ainda um estágio), e usufruir de uma bolsa de mobilidade, num montante superior ao dobro do valor atribuído a quem estuda fora da RAM.

Ainda que sejam importantes as sinergias com outras regiões e instituições do País, não faz sentido contribuir para o seu crescimento, em vez de apostar na RAM e na Universidade da Madeira, de modo a evitar desnatar a Região de muitos dos seus talentos.