Madeira entre as regiões com menor número de casas vendidas em menos de uma semana
Análise feita pelo portal imobiliário 'Idealista' dá conta de que na Região apenas 22% das casas são vendidas em menos de uma semana. No Porto essa relação é quase em dobro, com 42%
A Madeira está entre as regiões do país com menor número de casas vendidas em menos de uma semana após serem colocadas no mercado. De acordo com uma análise do portal imobiliário 'idealista', apenas 22% das casas à venda na Madeira são comercializadas nos primeiros sete dias após publicação naquele espaço de venda.
Se olharmos para as vendas que acontecem só após um ano, a ilha da Madeira figura no Top3, com 15% dos imóveis vendidos enquadrados neste 'patamar'. Só Beja (17%) apresenta um desempenho pior, e Bragança iguala a Região.
"Cerca de 27% das casas compradas em Junho através do 'idealista' estiveram anunciadas menos de uma semana. Já 12% esteve no mercado entre uma semana e um mês, 31% entre um e três meses, 24% entre três meses e um ano e 6% mais de um ano, mostra um estudo publicado pelo 'idealista', o Marketplace imobiliário do sul da Europa", podemos ler na informação divulgada esta manhã.
Analisando as 'vendas expresso' - ou seja, imóveis residenciais que se vendem em menos de uma semana, tendo em conta o tempo de permanência dos anúncios - por capitais de distrito, é em Faro que encontramos uma maior percentagem, 52% das casas são vendidas nesse período. Seguem-se o Porto (39%), Aveiro (37%), Leiria (36%), Coimbra (35%), Santarém (33%), Castelo Branco (30%) e Beja (28%). Abaixo da média nacional, encontram-se Setúbal (24%), Braga (23%), Funchal (21%), Lisboa (20%) e Ponta Delgada (20%).
"Em relação aos distritos, o mercado comporta-se de outra forma. Foi no distrito do Porto (42%) onde mais casas foram vendidas em menos de uma semana durante o mês de Junho deste ano. Seguem-se Coimbra (38%), Viana do Castelo (34%), Aveiro (30%), Castelo Branco (28%), Beja (28%), Faro (25%), Leiria (23%), Santarém (23%), ilha da Madeira (22%), Lisboa (20%), Setúbal (20%) e ilha de São Miguel (19%)", adiantam.