O Cardeal
D. Américo de Aguiar foi membro do presbitério da Diocese do Porto, de onde é oriundo. Hoje é bispo auxiliar de Lisboa.
A Jornada Mundial da Juventude foi instituída por João Paulo II e é um encontro dos jovens de todo o mundo com o Papa. É peregrinação, evangelização, espiritualidade, partilha, amizade, festa. Sendo católica, tem a particularidade de ser aberta a todos.
Coube a D. Américo a assumpção da responsabilidade pela organização do evento que vai decorrer em Lisboa. Contará com a participação de 850 jovens madeirenses cuja deslocação ficou facilitada pela Região, atenuando custos pessoais, numa iniciativa pertinente que se louva.
Quando aparece nos ecrãs faço questão de o ouvir. Vi-o na posição difícil de ter de falar sobre as terríveis situações de assédios sexuais nas igrejas portuguesas. E apesar de tema indefensável foi daqueles que, de forma mais directa, assumiu os erros de uma instituição carente de reganhar urgente credibilização. O seu discurso fluente, confiante e respeitador foi lufada que surgiu por entre as poeiras bafientas que, na circunstância, se foram escutando aqui e ali.
Da mesma forma reagiu à notícia anunciada por sua Santidade da janela do Vaticano. Com palavras humildes, mas atrativas que produzem o efeito de prender a atenção. Vai ser Cardeal, quiçá dos mais novos, 1 de entre 4 portugueses. E terá a responsabilidade de contribuir para a escolha do próximo Papa.
A brincar, permitam-me que vos diga, que já tem experiência nessa matéria, uma vez que sendo sócio e dragão de ouro já votou noutro “Papa” antes. O do futebol, assim conhecido pela sua longevidade, e do clube que D. Américo é adepto. O FCPorto, de Pinto da Costa.