CHEGA apela ao Governo maior atenção ao sector primário
O CHEGA-Madeira aproveitou a ida à Feira Agropecuária (Feira do Gado), no Porto Moniz, para dar continuidade às acções de proximidade que o partido tem vindo a desenvolver junto da população.
O presidente do CHEGA-Madeira e cabeça de lista do partido às eleições legislativas regionais salientou que o sector primário, além de ser uma área secular de actividade na Região, é também uma mais-valia para a população, “quer pelo papel que desempenha na preservação de técnicas tradicionais de cultivo e criação de animais, quer pelo contributo líquido que faz para a economia das ilhas da Madeira e do Porto Santo, trazendo produtos de excelente qualidade para a mesa dos madeirenses, e, em alguns casos, até levando a marca ‘Madeira’ além dos limites geográficos das nossas ilhas.”
A maneira como os agricultores e os criadores de gado se têm adaptado às mudanças que têm afectado o sector, às dinâmicas dos mercados nos quais a Região está inserida, às alterações nos padrões de consumo e também às novas exigências que recaem sobre o processo produtivo demonstra bem a resiliência, a dedicação e a paixão dos homens e das mulheres que trabalham neste setor, sendo esse o aspecto que, mais do que qualquer outro, deve ser recordado e celebrado em eventos como este que hoje visitamos.” Miguel Castro
Apesar de elogiar a postura “exemplar e combativa” dos agricultores e dos criadores de gado, o líder do CHEGA-Madeira apela ao Governo Regional para que faça do sector primário um ponto de maior atenção, dedicando-lhe apoio e procurando entender de forma mais competente os desafios do sector.
“O Governo Regional, com enorme ajuda da União Europeia, tem procurado canalizar para o sector primário ajudas financeiras, as quais têm desempenhado um papel importante para os agentes produtivos. Porém, sentimos que o próximo passo deve ser o de discutir formas de fazer este sector mais competitivo, especialmente no quadro nacional. Não há dúvida que temos empresários inteligentes, trabalhadores dedicados, produtos de grande qualidade e todas as condições para desenvolvermos marcas próprias fortes. Por tudo isso, o próximo passo deve ser o de articular estes aspetos e convertê-los em competitividade acrescida, que traga rendimento e maior qualidade de vida a quem dedica a sua vida a esta área, e, por conseguinte, maior projecção à Região", concluiu.