Inundações na Coreia do Sul causam pelo menos 22 mortos e 14 desaparecidos
Pelo menos 22 pessoas morreram e 14 estão desaparecidas devido às chuvas torrenciais que caíram em várias regiões da Coreia do Sul, anunciou hoje o Ministério do Interior sul-coreano.
No espaço de três dias, chuvas torrenciais submergiram muitas regiões do país em plena época das monções de verão, refere o Ministério do Interior da Coreia do Sul em comunicado, adiantando que a maior parte das 22 pessoas que morreram e as 14 desaparecidas foram apanhadas por deslizamentos de terras ou arrastados pelos grandes caudais.
A maioria das vítimas - incluindo 16 mortos e nove desaparecidos - encontrava-se na província de Gyeongsang do Norte, onde enormes deslizamentos de terras em zonas montanhosas subterraram casas habitadas.
Vários dos desaparecidos "foram arrastados" quando um rio transbordou nesta região do país, disse o Ministério do Interior no comunicado.
Nas zonas mais afetadas, "casas inteiras foram arrastadas", disse um socorrista à agência noticiosa sul-coreana Yonhap.
Mais de 6.400 habitantes da região central de Goesan receberam ordens de evacuação na madrugada de hoje, quando a barragem de Goesan começou a transbordar sob o efeito de chuvas torrenciais e a submergir as aldeias baixas próximas, lê-se ainda no comunicado.
O presidente sul-coreano, Yoon Seok-yeol, em visita hoje a Kiev, na Ucrânia, recebeu as condolências endereçadas ao povo sul-coreano da parte do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyas, pelas mortes causadas pelas inundações.