"Há turistas que não compensam aquilo que deixam" na Madeira
Candidato do PAN às próximas Regionais lamenta que a ideia do Governo Regional seja a de "tentar apanhar todas as moedas que há à vista"
Conheça os destaques da agenda deste sábado.
O Pessoas Animais Natureza (PAN) inicia, este sábado, um périplo de três dias pela Madeira e conta com a presença da líder nacional do partido, Inês Sousa Real. O programa culmina com a apresentação do cabeça-de-lista, Joaquim Sousa, às eleições Regionais agendadas para o dia 24 de Setembro.
Ao DIÁRIO, o candidato deixa vários alertas aos governantes, sobretudo na questão ambiental e de como o número de turistas tem deixado a sua pegada no arquipélago a troco de "cêntimos". À parte dessa questão, o professor de geografia assume como principal bandeira o combate às alterações climáticas.
Líder nacional do PAN quer ter representação parlamentar na Madeira
Inês de Sousa Real quer reconquistar confiança dos eleitores a começar nas próximas eleições legislativas regionais
O PAN estreou-se a nível parlamentar aqui na Madeira e nas próximas eleições regionais tenta voltar. A importância desse regresso traduz-se na visita da líder do partido?
Nós achamos que é sempre bom ter um carinho grande pela Madeira. Até porque a Madeira é o Jardim do Atlântico, é a Pérola, é o lugar fantástico onde nós vivemos, um espaço de natureza viva. É sempre bom receber quem vem e podermos trocar opiniões, trocar ideias. E é essencialmente isso que vai acontecer. Portanto, como lembrou e bem, foi na Madeira que o PAN começou nas andanças parlamentares, quando em 2011 elegeu o Dr. Rui Almeida. E, efectivamente, foi a partir daí que Portugal teve, verdadeiramente, um partido verdadeiramente ambientalista. Neste momento, por coincidência, o único parlamento onde não estamos representados é efectivamente, na Madeira. Juntar ambientalistas e procurar soluções para podermos, de algum modo, mitigar esse problema gravíssimo que temos entre mãos é muito importante. Provavelmente, as alterações climáticas são o problema das nossas vidas e é importante resolvermos para que as gerações vindouras também possam usufruir de um espaço como o nosso.
Sente que a Madeira está, de certa forma, na rota dessas alterações climáticas?
Os cientistas andam a dizê-lo há mais de uma década que, realmente, as alterações climáticas são exatamente isso. Portanto, são fenómenos climáticas extremos. Que, neste momento, por ano, representam mais de 10 mil milhões de dólares de prejuízo em termos daquilo que são as consequências das alterações climáticas, destes efeitos extremos. E, no nosso caso, tivemos essas duas situações anómalas, que foi a chuva intensa e inesperada, e também a vaga de calor que nos prendeu em casa. E essa reflexão é importante. É aquilo que nós podemos fazer quando estamos a seis anos daquela data que, segundo as Nações Unidas, passamos o ponto de não retorno. E estamos também na fronteira para a União Europeia da entrada da bioeconomy e da questão de termos de fazer a transição para as energias renováveis, que é uma coisa que nós, PAN, estranhamos imenso que o Governo Regional não trabalhe, não desenvolva, como outras regiões europeias. O PRR também era para isso. Não era apenas para a construção, era essencialmente para a resiliência, para combater e preparar as alterações climáticas. E, infelizmente, não vemos nada disso.
Isso preocupa?
Isso preocupa-nos, preocupa-nos, porque nós não queremos ter razão, e, aliás, nós não gostamos de ter razão. E, efectivamente, é preocupante, porque aquilo que temos assistido, também cá, não é nada que nos agrade. Nós há um ano e meio que temos vindo a ouvir pessoas em relação àquilo que é o programa que vamos fechar, neste conclave que agora vamos realizar, e para o qual convidámos a porta-voz nacional, com o qual vamos concorrer às eleições regionais. E, efectivamente, bate muito na questão ambiental, na adaptação às alterações climáticas, na preparação da bioeconomia, na preparação desse novo modelo económico, até porque a União Europeia comprometeu-se com a agenda 2030. E, portanto, é importante que todos nós tenhamos consciência que a nossa vida vai mudar. Os nossos hábitos vão mudar. E é importante que ganhemos essa consciência, até por esses fenómenos de depressões ou das vagas de calor tendem a se repetir.
E a Madeira tem servido de exemplo nesse combate?
Temos tido, não vou dizer diariamente, mas semanalmente temos tido a informação de descargas poluentes no oceano, nas ribeiras. São árvores que são cortadas por essa Madeira além. Depois a questão da Laurissilva. Há uma série de descuidos com a natureza. Repare, esta ideia, que hoje já não faz sentido na Europa, de que ter mais carros na cidade é desenvolvimento. Isto não faz sentido. Aliás, nós não podemos continuar a aceitar o que o resto da Europa já não aceita. E aí achamos que o Governo Regional, numa ideia de sobrepor a economia à própria subsistência e ao desenvolvimento sustentável, se calhar está a perder uma oportunidade. Nós temos a situação de Itália, que está a aproveitar os fundos comunitários para fazer a transição para a questão das energias renováveis. Em Itália, os painéis solares, a autosuficiência das famílias, está a ser paga com o dinheiro do PRR. Se nós todos, nos nossos bairros, nas nossas ruas, tivéssemos uma ‘miniempresa’ de electricidade garantidamente que íamos consumir menos combustíveis fósseis. E isso era importante, era importante para nós todos, era importante para próximas gerações, era importante para fugir dessa dependência tremenda do petróleo que nós temos.
Entendemos que a esse nível o Governo Regional ainda não chegou à tal bioeconomia que neste momento se fala e que era importante que ganhássemos consciência disso. O PAN anda a dizer há muito tempo que precisamos de transportes públicos gratuitos, uma rede que cubra a Madeira para que efectivamente possamos usar menos combustíveis fósseis. E eles devem ser gratuitos para que possamos assim diminuir a nossa pegada ecológica. Joaquim Sousa
Falou de sobrepor a economia ao desenvolvimento sustentável. Acredita que a Madeira não se preparou para este ‘boom’ turístico?
O PAN tem uma opinião muito clara. Nós defendemos um turismo sustentado. Estamos numa ilha e as ilhas são espaços geográficos, são espaços ambientais mais frágeis que, se nós, a um dado momento, exaurirmos tanto o território, o mesmo não terá uma capacidade de recuperação tão grande como um território continental. O que é que acontece? Desde a primeira hora, aquilo que devíamos ter feito era preparar esse ‘boom’. Nós não podemos apanhar todo o turista, porque há turistas que aquilo que consomem não compensa aquilo que cá deixam. Até para o próprio destino. O destino de massas acaba por desvalorizar aquilo que é o produto pela imagem que passa.
'Campismo selvagem' nas serras da Madeira volta a causar indignação e revolta
Apesar do parque de campismo e de caravanismo existente na Região, o crescente número de turistas que acampa sem regras, nem fiscalização, nas serras da Madeira continua a crescer.
As pessoas, naturalmente, não querem estar num sítio a fazer uma levada, onde a meio da levada tem um sutiã pendurado entre duas árvores. Todos nos lembramos do Dr. Alberto João Jardim, durante tantos, dizer que não queria mais do que ‘x’ camas. E o Dr. João Carlos Abreu também falava muito nisso, portanto, nós temos uma capacidade para. Agora, a ideia é tentar apanhar todas as moedas que há à vista. O problema de apanhar todas as moedas é que vamos desvalorizando a moeda que estamos a apanhar. É que se no princípio apanhávamos a moeda de dois euros, no final estamos a apanhar moedas de um cêntimo. Com a agravante de não haver capacidade a nível de aluguer, a nível de construção, para podermos também ter a nossa casa. Nós andamos aqui pelo Funchal e vemos muitas casas para recuperar. Temos de encontrar aqui um plano de recuperação urbano, de regeneração urbano, para que os jovens casais possam cá viver. Eu vou confidenciar uma coisa, eu tenho 20 e tantos anos de carreira e nem nos melhores momentos eu ganhava metade do que é necessário hoje ganhar para poder comprar um apartamento de 100 metros quadrados. Joaquim Sousa
A questão da habitação também o preocupa?
Toda esta nossa construção, a nível social, deve ser repensada, porque nós não podemos ter, como saiu num jornal nacional, nesta semana, a ideia de que nós temos pessoas que trabalhando para comer têm de ir pedir auxílio a instituições de caridade. E estamos a falar de pessoas que trabalham, não estamos a falar de pessoas que são sem-abrigo, ou que não estão desempregadas. Está a chegar à classe média. Nós estamos a vulgarizar e a baixar o rendimento da classe média, e hoje pegamos na quantidade de professores que vivem juntos, ou de enfermeiros, jovens enfermeiros, que também vivem juntos para partilhar casa, porque a ideia de ter a sua própria casa, de constituir a sua própria família, de serem independentes, acaba por ser muito mais difícil. E claro que isto vai entroncar no quê? No inverno demográfico em que vivemos.
Ao desregularmos o mercado de trabalho nós estamos a agravar as consequências, porque as pessoas, se só vão ter o primeiro filho aos 30 ou 35 anos, certamente já não terão um segundo, e se não tiverem um segundo, de dois passa a um - quando há um. Portanto, é o conceito da sociedade. Foi uma ideia boa que nos trouxe até aqui, esta ideia do Dr. Jardim, em relação aos fundos comunitários, dos anos 90, a de construir centros de saúde ou escolas na periferia, levando as vias de comunicação até lá, para permitir que as pessoas ficassem lá, ou seja, tirar peso sobre a cidade, neste caso o Funchal. Agora na realidade, ao fecharmos as escolas e os centros de saúde, as pessoas estão a abandonar esses locais. Portanto, qual é o sistema de crescimento económico que nós pretendemos? Joaquim Sousa
Funchal é a cidade que mais esforço exige para comprar casa: 78% dos rendimentos
De acordo com o portal idealista.pt, a capital madeirense é das capitais de distrito e regiões autónomas que mais esforço exige aos compradores/famílias para pagarem a casa, 78% dos rendimentos. Parece alto, mas são as contas que aparecem naquele portal especializado no mercado imobiliário.
A causa animal norteou os primeiros passos do PAN. Mudou muito essa consciencialização desde 2011?
Nós temos intervindo e temos de dar os parabéns às associações que estão no terreno. Nós andámos durante o último ano e meio pelo território e a ideia do cão acorrentado ainda é uma ideia que passa muito. Ele fica ali ao sol, à chuva, ao frio, por vezes vai para ali pequenino e sai dali quando morre. Isto ainda é uma ideia que existe e que, objetivamente, nos incomoda e, por isso, temos desafiado os restantes partidos no parlamento regional a criarem um plano regional de desacorrentamento animal. Depois temos a situação dos CRO, ainda que esteja na lei, efetivamente, não há Centros de Recolha Animal em todos os municípios e nós compreendemos que não haja em todos os municípios. Nós não podemos continuar a importar gado vivo muito menos no Inverno.
A situação que tivemos no Inverno passado onde os animais chegaram, muitos deles com membros partidos e em sofrimento atroz, não pode acontecer. Temos uma série de reivindicações que é importante que possamos olhar para elas e tentar encontrar melhores soluções para que os animais que partilham o planeta possam ter uma melhor qualidade de vida também. Joaquim Sousa
O PAN faz falta à Madeira?
O PAN faz falta à Madeira e a Madeira faz falta ao PAN. O PAN gosta da Madeira. É importante que haja esta pluralidade e é importante que haja um partido para quem a ética e os consensos parlamentares possam estar no parlamento, portanto, todo este esforço de trazer novos assuntos e sobre uma nova perspectiva sem ser só perspectiva económica que é aquilo que vimos neste último quadriénio no parlamento regional, portanto, sim nós entendemos que é preciso ter uma visão ambiental, aliás, de acordo com o resto da Europa que também tem acontecido termos um carinho aqueles que olham e levantam a sua voz e as bandeiras da natureza estejam representados no nosso parlamento.
O objectivo é eleger pelo menos um deputado nas próximas eleições regionais?
O serviço mínimo é eleger um deputado. O ideal é ter um grupo parlamentar, aliás, o ideal era devolver ao parlamento as grandes decisões da vida pública regional porque aquilo que nós temos infelizmente nos últimos 47 anos é um conceito da vontade da maioria sem grande ideia de parlamentarismo e noutro tempos ficou famoso a descredibilização do parlamento até apelidada de casa de loucos e não é isso que se pretende. É importante que haja essa pluralidade e que haja essa capacidade de debater ideias e encontrar as melhores soluções para aquilo que é o melhor futuro para todos nós principalmente porque a sociedade está a mudar a uma velocidade distante e é importante acompanhar esses tempos.
É importante aproximar os madeirenses do parlamento?
É importante que haja a ideia de que a nossa opinião conta e cada vez conta mais tanto que possamos e isso é um trabalho que os partidos políticos deviam fazer que é o trabalho de ouvir as pessoas e efetivamente concretizar aquilo que se prometa porque nós cidadãos elegemos programas eleitorais e é importante que os possamos debater para que as pessoas se sintam representadas e também elas tomem as decisões para o nosso subcolectivo que melhor sirvam a nossa comunidade, porque se assim não for realmente o parlamento perde importância e ninguém quer isso.
"Regresso do PAN à Assembleia Legislativa será sempre um bom pronúncio"
Joaquim Sousa reage à sondagem hoje divulgada pelo DIÁRIO
Muito se tem falado sobre coligações. Qual a posição do PAN relativamente a esse assunto?
O PAN é um partido do parlamentarismo, portanto respeita muito aquilo que é o trabalho parlamentar, o ir ao encontro de soluções no âmbito do parlamento, de soluções que melhor sirvam os interesses das populações e não por uma situação de cargos e isso é uma questão que não colocamos, portanto, o PAN não tem interesse em cargos políticos. O PAN tem interesse em defender um conjunto de causas estruturantes para a nossa sociedade.
Estamos disponíveis para debater a nível parlamentar e procurar consensos com praticamente todas as forças que realmente se preocupam com o conjunto princípios basilares. Em primeiro lugar a dignidade da pessoa humana, em segundo lugar o respeito pelos desenvolvimento sustentável e, em terceiro lugar, sempre, mas sempre os interesses das populações num quadro plural que nos permita encontrar soluções que a todos nos interessam portanto, a partir daqui tudo é possível. Não há o conceito de ingovernabilidade, não há o conceito de nós ou o caos. Há o conceito de negociar, há o conceito de procurar soluções que seja a minha e não a tua, que não seja o A contra o B. Joaquim Sousa
Agenda para hoje | |
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9h00 | Encontro na sede do PAN-Madeira |
10h00 | Visita ao Canil Municipal do Funchal |
11h00 | Visita ao Mercado dos Lavradores |
12h30 |
Pausa para almoço |
16h00 | Visita à ExpoMadeira |
Outras iniciativas
09h30 - Estados gerais do PS-Madeira sobre a 'Economia de Futuro"' com a presença de Sérgio Gonçalves, Francisco Assis, Bernardo Cruz, Mónica Rocha e Sofia Meneses no Hotel Vila Galé - Santa Cruz;
11h00 - Conferência sobre 'A Inovação e Digitalização na Agricultura', uma iniciativa da Casa do Povo do Porto Moniz a ter lugar na 66.ª Feira Agropecuária;
11h00 - Conselho Regional do PSD-Madeira no Casino da Madeira;
11h30 - Conferência de Imprensa na Feira Agropecuária (Feira do Gado) do CDS-Madeira;
15h00 - Iniciativa política da CDU sobre a urgência de intervir acerca do processo Praia Formosa;
18h00 - Orquestra Clássica da Madeira - Concerto de despedida da Temporada 2022/2023 no auditório do Centro de Congressos da Madeira;
19h00 - Início das Noites de São Roque com desfile de moda e muita música;
20h00 - Início da 5.ª edição do ciclo de cinema - CineMar 2023 no jardim do Museu da Baleia da Madeira;
22h00 - Transmissão do Documentário 'À Volta da Mesa' no festival 'Montaria Documentário e Património Rural';
O que já aconteceu neste dia?
1099 - Conquista de Jerusalém, na primeira Cruzada.
1662 - A Coroa britânica promulga o decreto de criação da Royal Society de Londres, "para a promoção do conhecimento natural", presidida por Lord Brouncker.
1759 - Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, recebe o título de Conde de Oeiras.1789 -- Revolução Francesa. À Tomada da Bastilha sucede o levantamento dos camponeses. Nas cidades, formam-se milícias revolucionárias de cidadãos.
1834 - Extinção da Inquisição em Espanha.
1864 - Alfred Nobel regista a patente da dinamite.
1912 - Morre, aos 24 anos, o atleta português Francisco Lázaro, vítima de insolação, durante a maratona dos Jogos Olímpicos de Estocolmo.
1916 - Fundação da Boeing Company, nos EUA, para a construção de aeronaves.
1918 - Grande Guerra de 1914-1918. Segunda Batalha do Marne. Derrota das forças alemãs na tomada de Paris.
1919 - Nasce a escritora irlandesa Iris Murdoch, autora de "O Sino".
1939 - Nasce Aníbal Cavaco Silva, antigo primeiro-ministro, antigo Presidente da República Portuguesa.
1945 - II Guerra Mundial. A Itália declara guerra ao Japão.1965 - A nave espacial norte-americana Mariner 4 aproxima-se de Marte, e faz história ao tirar as primeiras fotos de outro planeta a partir do espaço.1968 -- Início da primeira ligação aérea comercial regular entre os EUA e URSS.
1973 - Marcello Caetano inicia visita de três dias a Londres. Manifestações constantes condenam o massacre de Wiriamu, em Moçambique, revelado pelo Times.
1975 - Primeiro voo espacial em que naves espaciais de diferentes nações atracaram no espaço, a nave espacial americana Apollo transportando uma tripulação de três pessoas atracou com uma nave espacial russa Soyuz com sua tripulação de duas pessoas.
1979 - Joaquim Agostinho vence a 17.ª etapa da Volta a França em bicicleta (Les Menuires - Alpe d'Huez).
1983 - A explosão de uma bomba perto dos balcões de 'check-in' da companhia turca Turkish Airlines, no aeroporto de Orly (Paris) faz oito mortos e 54 feridos. Em março de 1985, três arménios são condenados por este atentado, a prisão perpétua, a 15 e a dez anos de cadeia, respetivamente.
1987 - O líder da URSS Mikhail Gorbatchev condena o estalinismo.1992 - Os escritores portugueses Natália Correia e David Mourão-Ferreira recebem a medalha de honra da Associação Internacional de Artes e Letras de França. Eleição de Bill Clinton para candidato do Partido Democrata à Presidência dos EUA.1994 - O Conselho da União Europeia escolhe Jacques Santer, 57 anos, primeiro-ministro do Luxemburgo, para a Presidência da Comissão.1995 - O escritor português Mário de Carvalho conquista o Grande Prémio de Romance e Novela da APE com "Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde".1997 - O estilista italiano Ganni Versace é assassinado em Miami, EUA. Tinha 50 anos.
2001 - Começa a primeira fase do resgate do submarino nuclear russo Kursk, afundado no mar de Barents em Agosto de 2000.
2002 - Termina a recolha dos escombros do World Trade Center, em Nova Iorque, dez meses após os atentados de 11 de setembro de 2001.
2003 - O Tribunal Constitucional "chumba" o diploma que regula as reformas antecipadas na Função Pública.
2004 - O Presidente da República, Jorge Sampaio, veta a Lei de Bases da Educação.
2005 - A Unesco aprova a inclusão das zonas históricas de Macau na lista do Património Mundial da Humanidade e a obra do arquiteto catalão Antoní Gaudí.
2006 - A Rússia acolhe em São Petersburgo, pela primeira vez, a cimeira anual do Grupo dos Oito (G8) - Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Japão e Rússia. É introduzida publicamente a rede social Twitter, criada pelo norte-americano Jack Dorsey.
2007 - Entra em vigor a nova Lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG). António Costa, do PS, é eleito presidente da Câmara de Lisboa com 29,54 por cento dos votos. Shimon Peres presta juramento como Presidente de Israel.
2009 - Morrem os 168 ocupantes de um Tupolev-154 da iraniana Caspian Airlines que se despenhou, após descolar do aeroporto de Teerão rumo a Ereva (Irão). O piloto havia informado da existência de um problema técnico.
2011 - Desmoronamento na mina de São José, no Chile. Trinta e um dos trinta e três mineiros interpõem uma ação judicial contra o Estado chileno, no valor de 7,750 mil milhões de pesos (cerca de 11,25 milhões de euros). A acção judicial tem por base a alegada negligência do Serviço de Geologia e de Mineração chileno, que não terá cumprido as medidas de fiscalização necessárias na mina onde se deu o acidente.
2012 - O K2 200 júnior Diogo Quintas/Diogo Lopes conquista a medalha de bronze nos Europeus de canoagem de juniores e sub-23, no segundo pódio português no evento em Montemor-o-Velho.
2013 - O canoísta português Fernando Pimenta conquista a medalha de ouro na prova de K1 500 metros das Universíadas, na cidade russa de Kazan.
2014 - O luxemburguês Jean-Claude Juncker é eleito para a presidência da Comissão Europeia pelo Parlamento Europeu, ao recolher no hemiciclo de Estrasburgo 422 votos a favor, 250 contra e 47 abstenções.
2015 - O parlamento grego aprova o primeiro pacote de reformas exigido pela zona euro, enquanto os funcionários públicos fazem uma greve de 24 horas.
2018 - O médio croata Luka Modric conquista a Bola de Ouro, o prémio de melhor jogador do Mundial2018 de futebol. A França é campeã mundial de futebol pela 2.ª vez.
2020 - O Tribunal Geral da União Europeia decide anular a multa de 13 mil milhões de euros imposta pela Comissão Europeia à gigante tecnológica Apple, por alegados benefícios fiscais ilegais na Irlanda.
2021 - O Conselho de Ministros aprova a venda, em supermercados, de testes rápidos de antigénio para deteção do SARS-CoV-2, os chamados autotestes. Luís Filipe Vieira apresenta a demissão de presidente da direção do Benfica.
2022 - Oito ciclistas e dois elementos do 'staff' da W52-FC Porto são suspensos preventivamente pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) no âmbito da operação 'Prova Limpa'.
A construção da vida encontra-se, atualmente, mais em poder dos factos do que das convicções. Walter Benjamin (1892-1940), filósofo alemão