PTP preocupado com "pouca produtividade" do Serviço Regional de Saúde
O Partido Trabalhista Português (PTP) "continua preocupado com o actual estado do Serviço Regional de Saúde, preocupado, face, à pouca produtividade do mesmo, atendendo, inclusive ao reforço dos recursos humanos, sempre tão publicitados pelo Governo Regional", começa uma nota de imprensa emitida esta manhã.
"Estamos atentos, às relações laborais, e as manifestações de descontentamento, que se verificam, nos meios de comunicação social e redes sociais, respectivamente dos profissionais de saúde, é deveras preocupante, concluirmos, que o foco, na saúde, é implementar programas avulso, custe o que custar, mesmo, com dotações que em nada abonam a segurança e a qualidade dos cuidados e do serviço de saúde", critica uma nota do coordenador de Saúde do PTP, Edgar Marques Silva.
"Assistimos, há décadas, a erros organizacionais na saúde, constatamos, que pontualidade e assiduidade, só para alguns, concluímos que a continuada resistência à implementação do controlo electrónico da assiduidade, apenas serve, para manter o livre arbítrio, o tal com décadas de existência, que ninguém quer resolver, pois ninguém controla ou quer saber de consultas ou atendimentos na saúde que deveriam, ocorrer dentro de um turno de sete horas de trabalho, o tal definido para todos os funcionários com 35 horas, nota-se sim, que o que interessa é folhas de assiduidade, assinadas, mas que não reflectem em produtividade os tempos de trabalho pagos", atira de enfiada.
E continua: "Então o Dr. Miguel Albuquerque na sua campanha eleitoral, falou e reforçou sempre a necessidade de refundar o Serviço Regional de Saúde, constatamos hoje, que nada fez, que o esforço, dessa refundação, resumiu-se a manter tudo, igual ao que sempre foi desde os primórdios do seu antecessor, vem agora, mesmo sabendo dos subterfúgios e truques na saúde, respectivamente no cumprimento de horários, afirmar, e embora compreendemos que estamos já em campanha eleitoral, vem prometer médico de família para todos os madeirenses. São as tais promessas, que se esfumam, logo após as campanhas eleitorais, ou quando a eleição já está garantida."
Para o PTP, o SRS da Madeira "carece de uma profunda e radical transformação, sim carece de mais profissionais, carece sim, de dotações seguras e capacidade de resposta em tempo real, carece sim de programas especiais de recuperação de listas, que envolvam obrigatoriamente os privados, com controlo absoluto da logística a implementar devidamente regulada em Decreto Legislativo Regional, o público envia para o privado, aquilo que em tempo útil, não consegue resolver, e isso inclui consultas e cirurgias, exames ou tratamentos", propõe.
"Acima de tudo", relembra, o SRS "carece de maior humildade e respeito por todas as classes profissionais, onde o 'patrão é o mesmo para todos'" e é por isso que, "com o PTP, a saúde, terá de ser obrigatoriamente despolitizada, a administração dos hospitais, não pode ficar entregue aos vapores eleitoralistas, as equipes de gestão e administração, terão de ser nomeadas por competência técnica, e responsabilizadas, pela produtividade que o governo deve exigir que aconteça".
Conclui que "a saúde terá de deixar de ser um negócio, para ser um direito a garantir aos cidadãos, um dever obrigatório de quem governa".