Universidade da Madeira e Fundação Belmiro de Azevedo juntas para ajudar as tartarugas marinhas
A Universidade da Madeira (UMa) e a Fundação Belmiro de Azevedo (FBA) assinaram, no passado dia 22 de Junho, um protocolo de cooperação, que prevê, designadamente, "a convergência de esforços para ajudar as populações de tartarugas marinhas da Região Autónoma da Madeira", revelou hoje a instituição.
"Este protocolo, com a vigência de um ano e meio, prevê a criação das infra-estruturas e do conhecimento necessário para proteger duas das espécies mais abundantes na Madeira: a tartaruga boba (Caretta caretta) e a tartaruga-verde (Chelonia mydas)", explica a UMa no comunicado remetido às redacções.
No âmbito deste protocolo, e, "seguindo a ideia de que a protecção ambiental só se torna eficiente mediante um forte apoio público", será ainda criado um programa de literacia do oceano, incidindo especificamente sobre tartarugas marinhas. Este programa terá um caracter educacional e irá divulgar o conhecimento das espécies com base científica, bem como, investigar alguns tópicos urgentes para a protecção das mesmas.
Na origem deste protocolo esteve o facto de Portugal, e especificamente a Madeira, ser o país da União Europeia com a segunda maior área marítima e, como tal, ter "uma responsabilidade acrescida", pois "esta é uma área que as tartarugas marinhas do Atlântico Norte necessitam para completar os seus ciclos de vida", alerta a UMa.