Bruxelas advoga que reformas da Ucrânia para aderir à UE são iguais às da Aliança
A presidente da Comissão Europeia advogou hoje que as reformas que a Ucrânia tem de fazer para aderir à União Europeia (UE) são as mesmas para entrar para a Aliança Atlântica e que são "indispensáveis".
"Para ser membro da UE da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] são indispensáveis as reformas, o fortalecimento das instituições e a luta, por exemplo, contra a corrupção", considerou Ursula von der Leyen, à entrada para uma reunião com os Estados-membros da Aliança Atlântica e os parceiros do Indo-pacífico.
A presidente da Comissão acrescentou que a Ucrânia tem feito as reformas necessárias a "uma velocidade impressionante" e que o apoio quer da UE, quer da NATO, ao país invadido é sobre a identidade destas duas instituições e sobre as suas regras.
Ursula von der Leyen advertiu que não é possível deixar a Rússia, assim como outros países com grande capacidade militar, decidirem o panorama geopolítico internacional.
Pouco antes da chegada de von der Leyen, a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, disse que "enquanto Lukashenko [Presidente bielorrusso] estiver a liderar o país", vai considerar a Bielorrússia como um "coagressor nesta guerra, porque tem agido ao lado da Rússia".
Sobre a adesão à Ucrânia, Kaja Kallas salientou que nunca ninguém exigiu ou pensou que o país poderia aderir enquanto estiver em guerra e defendeu que, quando surgir essa oportunidade e as condições estiverem reunidas, o país deve juntar-se à Aliança Atlântica "muito depressa".