CDS-PP diz que Governo socialista deu "nova machadada na Economia"
No âmbito do conjunto de medidas do plano de intervenção ‘Mais Habitação’, aprovadas na Assembleia da República, o CDS-PP Madeira considera que o Governo da República, encabeçado por António Costa, não pára de surpreender "com ataques atrás de ataques às famílias, às empresas e à Economia".
O partido diz que as medidas aprovadas vêm "penalizar, uma vez mais, o Alojamento Local".
Em comunicado, o CDS-PP refere que "numa conjuntura de dificuldade, com especial destaque para a imposição do Banco Central Europeu de aumentar as taxas de juro sobre os empréstimos, muitos deles contraídos por empresários no sector do Alojamento Local, vem o Governo da República agravar, ainda mais, este cenário".
O partido liderado, na Região, por Rui Barreto, aponta o dedo ao Primeiro-ministro, que "parece estar empenhado em extinguir o Alojamento Local, invocando falsas preocupações sociais e económicas, encarando este sector como uma ameaça, em vez de relevar também o seu papel na criação de emprego, na dinamização da economia local, não apenas no comércio, mas igualmente nos serviços".
A nova machadada que o Governo da República pretende dar no Alojamento Local não vai afetar apenas os empresários do Alojamento Local, vai também atingir os pequenos negócios locais, como as mercearias, os cafés, padarias, restauração, pastelarias, supermercados, estações de serviço, transportes públicos, entre muitos outros. Por isso, nesta ocasião, queria manifestar total solidariedade para com os empresários deste importante sector porque, dessa forma, estaremos também a ser solidários com os restantes sectores e atividades económicas associadas, com todo o potencial e dinamismo que temos vindo a assistir nos últimos anos graças ao Alojamento Local. Comunicado CDS-PP Madeira
O CSD-PP defende que o problema da habitação em Portugal "não pode ser resolvido com soluções avulsas, mas com uma abordagem séria, realista e concretizável, sem obstruir a actividade económica, mas com respostas claras e concretas para a população, onde a habitação cooperativa terá, com toda a certeza, um papel preponderante".