O PPM afirma que o presidente do Governo Regional da Madeira, bem como o seu executivo, neste Dia da Região, devem um pedido de desculpas aos madeirenses. O partido afirma que "irá haver discursos populistas de sucessos governativos, mas a realidade é bem diferente da que nos querem fazer passar".

Num comunicado enviado à imprensa, assinado por Paulo Brito, o PPM enumera uma série de razões pelas quais deve ser endereçado esse pedido de desculpas à população:  "pelo Serviço Regional de Saúde, com listas de espera infindáveis nas cirurgias e nas consultas externas; elo fracasso na defesa do ambiente, apoiando os lobis do betão armado; pelo separatismo que fazem aos porto-santenses, quando se referem a estes como porto-santenses e não como madeirenses que o são, pois da última vez que vimos o mapa de Portugal, a ilha de Porto Santo fazia parte do Arquipélago da Madeira e deixando também a ilha dourada isolada do resto do mundo quando o ferry vai para manutenção deixando a ilha sem ligações marítimas;  pelas falsas promessas eleitorais não cumpridas em que o Sr. Presidente do Governo Regional afirmava na TV e passamos a citar: «vamos ter ligações aéreas mais baratas, vamos ter uma linha ferry, custe o que custar!», até hoje às ligações aéreas só têm é custado ao bolso dos madeirenses quando querem viajar; por colocarem a Madeira em 1°lugar das regiões com maior risco de pobreza;  por governarem para as elites dos construtores dos vistos GOLD, que em nada se reflete no bolso dos trabalhadores dessas empresas de construção, mas que entretanto enriquecem à custa do trabalho esclavagista desses senhores; que por causa dessa governação, os madeirenses estão a ter dificuldades em adquirir uma habitação, pois os preços das casas e apartamentos, dispararam quase para o triplo e a continuar desta forma, iremos ter de novo os madeirenses a ir morar em furnas;  por este executivo governativo viver numa bolha e não saber resolver os problemas dos Madeirenses".

"  O PPM Madeira entende assim que este Governo falhou redondamente e deve dar o lugar à quem saiba verdadeiramente governar para a Madeira e para os madeirenses", termina Paulo Brito.