Dia da Região Madeira

PSD acusa António Costa de ser cúmplice de "bandidagem"

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O PSD escolheu o líder parlamentar para a intervenção na Sessão Solene do Dia da Região.

Jaime Filipe Ramos disse que a autonomia foi a “escolha mais acertada da democracia portuguesa”. Deixámos, disse o deputado, de ser uma das regiões mais atrasadas da Europa e passámos a ser uma região desenvolvida. Uma mudança que se deu graças à população residente, mas também à de emigrantes.

Os madeirenses se porto-santenses tiveram mais desenvolvimento em quatro décadas” do que em toda a história anterior.

Jaime Filipe Ramos diz que a Madeira é uma mais-valia para o País e um exemplo de que é possível governar bem.

O deputado referiu-se à legislatura actual, que garantiu a estabilidade, que muitos “tentaram corromper”.

Jaime Filipe Ramos diz que foram conseguidos resultados extraordinários. “Fomos o governo que em Portugal mais baixou impostos.” O deputado diz resistir à baixa de impostos que só gera especulação.

O Estado não ajudou a Região, garante. Ainda assim, foi possível colocar a dívida à volta de 80%, o que contrasta coma realidade da república.

Jaime Filipe ramos falou de emprego, turismo, paz social, a transição digital, a habitação, apoio às famílias, a educação e saúde. “Temos de destacar a capacidade do governo em proteger a população.” “Não falhou”.

Sobre a relação da Madeira com o Estado, Jaime Filipe Ramos disse que o problema era só com a Madeira e, depois de 2020, também com os Açores. “O PS sequestrou o Estado”, São sempres desvalorizado até por quem esperávamos uma atitude diferente.

O PSD também criticou Galamba e o “porta-voz, Sérgio Gonçalves”. O ministro contrariou, em horas, “o porta-voz”. Em causa a ligação aérea entre a Madeira e o Porto Santo.

A prepotência chegou ao primeiro-ministro, com os professores. Mas não só.

“Uma lição de bandidagem, da qual António Costa Foi cúmplice”, no caso do BANIF. Algo que não fez com os amigos do BES (lesados).

Precisamos, disse, de uma revisão constitucional.

O PSD, como o CDS, dispensa de “tutores do estado na região” ou representantes. “SE hoje não tivéssemos autonomia, dificilmente manteríamos a nossa nacionalidade.”

O PSD não aceita que não se faça a Revisão Constitucional para as autonomias só porque o PS “não fez o trabalho de casa”. “A democracia está refém do PS?”

O PSD quer que a revisão seja uma realidade em breve, nomeadamente, no âmbito da revisão em curso na Assembleia da República.

Os social-democratas também quer a autonomia financeira, “não apenas com as transferências de solidariedade do estado (…). Recebemos menos de 0,7% do PIB e ainda há quem nos acuse de viver à conta do Estado”. Algo que impõe a revisão da LFRA.

Mas também há o desafio da autonomia fiscal, nomeadamente a existência de um sistema fiscal regional e não apenas uma mera daptação dos impostos nacionais.

Jaime Filipe ramos também deixou uma palavra “de esperança” às comunidades madeirenses espalhadas pelo Mundo.

Neste âmbito, ficou uma crítica ao Governo português, que se esquece dos emigrantes madeirenses.