“A pobreza na Madeira existe, é um facto”
Limitação de mandatos evitaria que o presidente do Governo Regional tivesse de "avisar de véspera" a saída
Em do JPP, Paulo Alves enlevou as características dos madeirenses, mas garante que se mantém um regime de submissão em muitas frentes. Citando Tolentino Mendonça, o deputado referiu-se às periferias.
O JPP diz que o Estado esquece-se da Madeira e os madeirenses.
Lembrou o “prometido ferry” e questionou quando será uma realidade.
“Temos uma dívida astronómica (…). Cada madeirense que nasce, já nasce com uma dívida de 22 mil euros” e “ainda tem de contar com a carga fiscal, os baixos salários e as despesas do dia-a-dia.
O JPP está preocupado com a incapacidade dos madeirenses em fazer face às despesas de habitação, supermercado, medicamentos, luz, água, etc. São mais de 75 mil pessoas em risco de pobreza e exclusão social. “A pobreza na Madeira existe, é um facto”.
Paulo Alves referiu-se, também, especificamente ao sector da saúde e manifestou-se preocupado com o que está a acontecer, nomeadamente as longas esperas.
Dependência, insegurança, depressão dos jovens foram problemas referidos. Urge investimento sério.
O JPP quer redução da despesa públicas e, “falando de apetites políticos”, questionou por que não se reformulou o sistema político, por exemplo, limitação de mandatos do Governo. Assim, não seria preciso o presidente do Governo Regional avisar de véspera”.
O JPP elencou um conjunto de lutas e resultados obtidos ao longo dos últimos anos.